segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ai, meu coração...


Há dias que tento organizar os pensamentos na minha mente pra poder escrever e desabafar e simplesmente nao consigo. Percebi q nao sou apenas desorganizada com as minhas, coisas como tb com meus pensamentos... Incredible...

Desde a minha recuperação da fossa do término do meu namoro, eu prometi pra mim mesma que eu nao iria me apegar a ninguém de verdade. Que eu nao iria gostar de ninguém. Tracei metas, planos, pra poder focar somente naquilo e manter a minha razão na frente da minha emoção.
Parece que quanto mais vc reza, realmente mais assombração aparece..... rs
Quis tanto nao "cair" que quando eu menos esperei, derrapei e to caindo....
Tenho lutado mentalmente pra nao passar dias tristes e estressados. To tentando me convencer de que a tristeza, o estresse e o apego é psicológico. Assim como o frio é psicológico... rs

No começo eu achava q não. Que jamais me apegaria, que eu seria muito capaz de me controlar, focando apenas nos meus planos - os quais nao envolvem relacionamento sério de jeito nenhum -, e quis apenas dar uma oportunidade para mim mesma, primeiramente, e depois pra ele, de nos conhecermos, de curtirmos... Por que, antes de mais nada, ele é um cara sangue bom demais.
Mais velho, engraçado, bem humorado, animado, atleta, curte muitas coisas q eu admiro e nunca tive oportunidade d vivenciar ou fazer... Só nao é bonito. Pelo menos pra mim nao era bonito no começo. Uma vez me disse que eu me "acostumei com a aparência" dele, apesar de ter muitas qualidades. Talvez seja verdade. Mas nao é mais feio. Depois que se conhece a pessoa por dentro, o externo já nao é mais TÃO importante assim...[ajuda, mas nao eh a coisa mais importante do mundo].
No começo, tudo são flores. Liga todo dia, até 4 vezes por tia.. "nada, so pra te encher o saco e saber como vc está... princesa.." O homem que deve conquistar a mulher e nao o contrário.
Como uma boa leonina, ter atenção é o céu. Ser paparicada é o céu. Não me encomodava nem um pouco com as ligações d cada dia, pq além de ser uma coisa q nem o meu ex NAMORADO fazia [e esse nem eh namorado], ele fazia a coisa nao se tornar chata, irritante. Espontaneidade assim que falta nas pessoas....
O homem foi conquistanto a mulher...

Quero nao ser mais tão fácil d ser conquistada. Acho que desafios estimulam as pessoas e entao eu quero ser um desafio....

Agora, as ligaçoes diminuíram. Nao entendo por que raios essas coisas de relacionamento seguem a mesma regra, independente de pessoa. Nao poderia ser sempre daquele jeito? Principalmente quando já se sabe que esta conquistando a pessoa, que a pessoa sabe que vc gosta dela... Assim, seria um prazer gostar de quem reconhece isso...
Mas eu percebi que eu me apeguei depois do primeiro sexo. Pq esse ato tem esse poder?
Pelo menos pra mim que sou mulher... ou pra mim em particular?
Será que só eu acho que o toque da pele foi bom e combinou?
Sei lá... eu deveria desistir de vez de tentar entender essas coisas, principalmente as atitudes masculinas.

Com o tempo as mancadas aparecem e parece uma bola de neve... vem uma atrás da outra e vai aumentando. Não sei mais se perdôo ou nao perdôo. As pessoas em geral de quem eu gosto, sempre, vez ou outra, falham comigo. E eu sempre procurando acertar com elas. De repente se eu parasse de tentar acertar sempre, elas parariam de falhar comigo...
Penso em perdoar pra poder aproveitar o tempo.. que passa rápido e quando passa ja nao poe mais voltar pra fazer diferente. Faço tudo o q me da vontade [ou quase tudo]. Mesmo estando errada em correr atrás, corro. E nao aprendo.... EU VOU APRENDER!! >:I
Já chorei. Já fiquei com os olhos inchados. Relembrei de como era com o meu ex e sinceramente, nao quero mais aquela vida pra mim: todo dia chorava, ligava, tentava fazer gostar mais d mim e no fim levei foi o um pé. Não quero isso se repita comigo. Não só a parte de levar um pé, mas principalmente a parte d sofrer pelos cantos, sempre. Chega. Eu fico me forçando a lembrar toda hora q eu sou linda, uma garota bacana, que quem está perdendo, DEFINITIVAMENTE, nao sou eu.

Estou louca pra minha data de embarque sair, e mesmo assim, queria poder aproveitar mais com ele, curtir com ele, pra qndo eu for, estar tranquilamente consciente q eu aproveitei ao maximo. Mas o q parece é que essa vontade nao é tão reciproca assim. Passam milhões de coisas na minha cabeça, milhões de hipoteses do que pode ter acontecido pra ter dado esse "perdido" e nenhuma delas me conforta muito. Por que, se REALMENTE quisesse falar comigo e explicar o q houve ou algo do gênero, arranjaria um jeito de entrar em contato. Eu arranjaria...

Bom, além da minha saudade, fica a lembrança: dos dias e noites bacanas; dos programas a dois q eu nunca tinha feito nem com namorado nenhum; dos programas com os amigos do "ficante"; dos emails [os quais tb foram diminuindo com o tempo]; das musicas ouvidas e que agora ja ficaram as marcas dele; das msgs no celular q eu ainda nao deletei; de saber que em tao pouco tempo, tornou-se uma pessoa especial que com certeza vou levar no meu coraçao, independente de que posição afetiva.
Tudo isso dá vontade de chorar.

será que n'algum momento desse feriado sentiu minha falta?

Mas se nao continuar, foi bom. Foi ótimo. Um dia vou dizer pra ele ler esse texto que nao escrevi apenas com o cérebro mas também com o coraçao.

[Nao queria sentir esse aperto no peito, essa angústia. Dói. Mesmo nao sendo amor. Sei lá. Um amor diferente, talvez? De ser humano especial para ser humano especial?]

Doideira...
Tenso.... demais! =I

sábado, 12 de setembro de 2009

"Memórias Préstumas de Arianubas"

Dou risada comigo mesma, toda vez que penso nessa frase como título de um futuro livro escrito por mim mesma. Parece tosco - e talvez seja, realmente -, mas explicita o que terá como conteúdo: minhas memórias, só que em vida, claro...

Já tem dias que eu sinto necessidade de escrever sobre muitas coisas, mas desanimava por nao ter conseguido organizar BEM os meus pensamentos o suficiente pra descrevê-los.

Não foi a primeira vez que, em Julho (meu inferno astral), eu me senti um tanto insegura e, um pouco antes, e durante e depois do meu aniversário eu recomecei a me sentir bem comigo mesma, a ter auto-estima e me dar bem na paquera por um tempo. E vivi a fase meio "galinha", porém, com classe... Nada de putarias e garotos da mesma turma. Até por que, nao conheço muitos garotos que sejam da mesma turma. Mas enfim.
E assim, curti bastante a minha solteirisse ( e hoje 11 de Setembro de 2009, ainda continuo solteira, Graças a Deus), com a minha auto-estima no auge, mesmo me sentindo gordinha. O leão do meu signo está realmente se sentindo o rei, uma "imagem" importante em determinada cena, uma estrela, uma supernova - estrela que ja explodiu, mas que continua brilhando.
Acho que a positividade me ajudou bastante. [ainda quero contar a história da palavra "positividade" na minha vida...] Pensar positivo, acreditar em mim mesma - nao apenas estéticamente falando - e acreditar que o que eu desejo realmente vai acontecer, mudou muitas coisas dentro e fora de mim. Principalmente nas coisas e pessoas ao meu redor.
É bem verdade aquela historia d"o segredo", que pensar no que se quer, atrai. Tentei fazer isso, pra valer, e deu certo. Por enquanto, coisas que podem considerar "pequenas", mas deu certo. E valeu. Uma dessas coisas foi justamente me sentir confiante e ficar com caras sem me apegar a eles e sem me imaginar com eles num relacionamento sério. Palmas para mim...

Eu sempre tive em mente que isso era uma fase, que acho eu, ja passou... por que ultimamente nao tenho saído muito, e consequentemente, nao tenho ficado com ninguém... rs Mas ja ta me fazendo falta. Sei que nao quero nada serio agora, mas um amasso e - serei sincera - sexo, fazem falta. Faz umas duas semanas que eu nao beijo ninguem e 7 ou 8 meses que eu nao transo. Dá pra imaginar a minha situação. Só nao me jogo nas paredes por que nao sou doida (pelo menos nao a ponto de*) e muito menos lagartixa (ou aranha, ou formiga, ou qualquer outro animal q suba em paredes). E, mesmo com essa necessidade sexual, nao caí na tentação de transar com qualquer um dos que eu beijei ultimamente, apesar de ter tido oportunidade para isso.
Não fiz isso não apenas por ser uma coisa "feia", e sim por que eu nao me sentiria bem em transar com alguem com quem nao tenho muita intimidade. Não fiz isso por que nao queria ser julgada pelo meu "parceiro" como mais uma garota "fácilmente transativa" - digamos assim.
E também, nao queria me sentir mal comigo mesma depois. Rolaria um nojo. Rolaria a preocupaçao de ter engravidado - talvez sem necessidade, por que eu usaria camisinha, certeza.

A palavra "positividade" entrou no meu vocabulário[também gostaria d falar sobre o meu vocabulario depois] por que convivi e conversei com pessoas pseudo-positivas que têm como "gíria" a palavra: positividade. E gostei. Pensei melhor sobre o verdadeiro significado dela e passei a colocá-lo em prática. Foi bom. As vezes me senti um pouco falsa com o meu EU, pois fui pessimista por muito tempo. Vivia reclamando, falando mal, resmungando, vendo defeito em tudo e todos. Acho que isso se deu, devido à minha falta de confiança e segurança e auto-estima. Pensar positividamente me trouxe as outras três coisas na bagagem.
Eu nunca me senti "pop", e depois de Julho, senti um gostinho disso. Convivi - pouco - com pessoas assim, bonitas, desejadas - homens bonitos e desejados até mesmo por mim (mas tem todos) -, e como naqueles filmes de besteiróis americanos que viver com os "pops" também te torna "pop", aconteceu um pouquinho comigo. Para uma leonina isso foi o céu. E ao mesmo tempo, uma novidade pra mim.
Graças a Deus o meu senso de percepção das coisas, da REAL, é aguçadinho. Percebi que essa "vida pop" nao é pra mim. Essa vida é para os caras e garotas que vivem na academia e vão pra balada praticamente TODO final de semana. Essa vida é pra quem gosta de exibir o corpo sarado por aí. Admito que ter um corpo bonito e perceber que as pessoas te percebem e que é desejado, faz bem, mas apenas para o seu EGO. E massagear o ego é uma coisa que passa. É tipo uma droga: quanto mais vc usa, mais fica dependente. Quando mais vc massageia seu ego, mais ele vai querer ser massageado. Capiche?
E eu geralmente nao conseguia manter um assunto, uma conversa com pessoas assim. Por que elas falam de coisas que nao são da minha realidade - que eu ate gostaria de viver, mas ainda nao vivi(pretendo fazer muitas coisas nessa vida e isso inclui também experimentar um pouco a futilidade que essas pessoas adoram viver) -, ou são burras. Considero-me uma pessoa inteligente e sensata - mas sei q nao sou um gênio, mas um dia chego lá! rs - e ter um papo com pessoas assim me deixava nervosa e até insegura... Pensava: "nao consigo ter um papo assim por que?" e me forçava a ser fútil. Mas descobri que eu nao sou. E foi exatamente por isso que eu nunca me envolvi com pessoas assim. A sociedade gosta de se gabar por status... e muitas vezes com coisas que as pessoas nem têm e fazem parecer que têm.
Mesmo assim, massageei meu "querido" Ego algumas vezes e agora que a festa acabou, sinto falta d algo para me sentir bem.
Mas eu nao quero fazer nada para atrair os outros por interesse, pra que essas pessoas massageiem o meu Ego de novo, futilmente. Quero fazer algo útil pra mim e atrair pessoas realmente interessantes. E nao adultos que nao querem abandonar a adolescência...
Infelizmente, "adultos-adolescentes", precisamos crescer. E isso inclui parar de querer se gabar com coisas idiotas para atrair os olhares das menininhas gostozinhas da praia...(ou dos meninos gostozinhos da praia/balada/barzinho/festa/etc)



Sobre o meu vocabulário, eu senti mudanças nele. Há um bom tempo nao leio um bom livro. E tenho sentido falta. E depender do empréstimo dos outros tem mais contras do que prós. Gostaria de comprar alguns, mas no momento a minha situaçao econômica tem outras prioridades.
Pois bem. A convivência com pessoas assim, fez do meu jeito de falar empestiado de gírias. "Pô meu, e aí? Bora pra balada?" Acho que isso brocha não apenas homens que realmente sabem conversar, como também parentes ou amigos de parentes que conversariam comigo, eventualmente. Palavras como: "complicado", "nervoso", "excitante" foram substituídas apenas por "tenso". E assim por diante. Já parei para pensar em palavras diferentes para usar nesse texto inúmeras vezes, por que elas me escapam. Preciso ler, adquirir conhecimento. Meu vocabulário numa entrevista de emprego seria o fim. As boas palavras me escapam.
Uma vez, falei "dificil" com um cara que pode ser chamado de fútil e ele reclamou, alegando que eu poderia ter simplificado a "coisa", falando de uma forma mais "mano": "Po.. eu sô do morro.. tu vem querer falar dificil?"
Ele morava no canal 3 da minha cidade e ja morou nos Estados Unidos e vem me dizer que é "do morro"? Pior do que pobre querer se achar rico, é playboy querer se achar pobre.... E se ele tem linguagem de mano, desculpa ai... Desculpa se eu nao sou mana, ta ligado?! [risos aqui]

Acredito muito na frase: "O ser humano nao muda, se aperfeiçoa". Ninguém muda. E nem deve. É preciso de aperfeiçoar e manter sua própria essência. "Mudar" é coisa pra gente falsa e/ou com personalidade múltipla. Eu sei que preciso me aperfeiçoar, mantendo minha essência de sempre, os meus princípios. Preciso nao me deixar levar pelo meu próprio Ego, agir por mim mesma, fazer o que quero e me tornar uma pessoa culta. Saber falar com as pessoas e nao me sentir "um peixe fora d'água" se nao conseguir me encaixar no mundo "pop". E se eu nao consigo é por que sou diferente e são eles que nao se encaixam no MEU mundo...



(continua... rs)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Assombração do Passado.


Estou em constante auto-conhecimento. Para cada coisa que me acontece, eu reflito e descubro algo diferente em mim. E isso independe de que o que eu descobri em mim é uma coisa recente que eu percebi rápido, ou se é uma coisa antiga que ficou atolada na memória do passado.

As descobertas do momento foram os por quês da minha insegurança. Toda vez que conhecia um cara novo - o qual desperta o meu interesse e/ou atração física - sentia-me estranha. Poderia estar a pessoa mais bonita da festa, mas me sentia estranha. Pensava que fosse uma pessoa realista, enquanto essa frase corria pela minha mente: "ah, ele nao vai gostar de mim.. imagina... eu? Um monte de menina bonita por ai, e ele vai gostar de MIM?! imagina...", e acabava que ele realmente nao gostava de mim. Algum amiga se sobressaía ou alguma outra garota passando dispertava seu interesse. Depois, passei a achar que, pensar assim, era sinal de pessimismo. "Eu tenho que ser mais positiva.. gostar de mim?? Por que não?".
Mas agora eu entendi. Na verdade eu nao sou realista e nem pessimista. Sou INSEGURA.
E descobri também que a insegurança te derruba em vários aspectos, nao somente em relacionamentos. Derruba profissionalmente, amigavelmente, familiarmente, etc.
Percebi que pessoas seguras de si e com auto-estima se dão melhor do que as outras.

Tenho estado em um conflito interno muiiito difícil...
Como disse ali acima, toda vez que conheço um cara legal e interessante, a insegurança surge do chão e tenta me puxar pra braixo - e muitas vezes consegue.
Mas a minha insegurança é uma assombraçao do passado.
Eu costumava ser uma criança bonita, mas quando entrei na adolescência, estranhei. [risos]

Eu sempre tive um porte grande. Sou BEM brasileira [e até reconheço que isso é uma super qualidade, é uma beleza física]: tenho peitos, tenho bunda, tenho pernas grossas, meus cabelos são cacheados [e apesar de eu sempre ter sonhado em ter cabelos lisos, hoje eu amo meu cabelo do jeito que é], etc. Sou uma pessoa simpática, apesar de um pouco tímida em certas circunstâncias. Sou compreensiva, carinhos, e muitas coisas mais. E eu reconheço que sou bonita, diante do espelho. Só nao sei se as pessoas me vêem como eu me vejo no espelho.
Existem vezes que eu saio de casa me sentindo a garota mais gata. E de repente, quando visualizo uma outra moça tão bonita quanto ou mais - eu admito isso -, sinto-me inferior. Não que eu pense que eu tenho que estar sempre no topo. Mas às vezes uma roupinha mais legal da outra faz a diferença.
Às vezes penso que beleza não é tudo. Não adianta ser bonita e nao ter um papo legal, ser burra ou fútil. Isso com certeza cansa as pessoas. Mas saber disso me leva a pensar que também posso nao ser tão bonita assim e tenho que ter algo a mais pra compensar isso.
Eu viajo muito. Eu penso demais. Encuco demais. Encano demais.

No momento que estou vivendo, existe um cara tão lindo e bacana - pelo menos tem sido - que estando diante dele ou diante de uma conversa por MSN ou email, sinto-me intimidada. Sinto-me envergonhada. Sinto-me encucada. Penso: estarei eu agradando? O que será que ele está pensando de mim?
O que me deixa segura mesmo é saber o que a pessoa pensa de mim [claro, se for uma coisa positiva]. Agora, a dúvida, o mistério, me deixa louca. E assim, fico ansiosa para saber. Precipito-me. Tenho uma vontade louca de dizer a ele que estou super-afim, mas às vezes sinto que é melhor esperar mais um pouco. Tenho medo da resposta.
Gostaria que ele tomasse iniciativa, mas essa minha ansiedade, nao me deixa com paciência pra esperar.... Se é que um dia ele pretende fazer isso.

Existem algumas coisas, digamos, "difíceis" - ou que PODEM ser difíceis futuramente no relacionamento com ele. Mas eu sou tão intensa com a minha vida e me arrisco tanto, que mais uma vez, estaria disposta a arriscar. Gostaria de aproveitar cada oportunidade que a vida me dá. Que Deus me dá. Eu só preciso enterrar logo essa "assombração" do passado que me deixa tão insegura.
Afinal de contas, hoje eu nao tenho mais monocelha e muito menos um cabelo que eu raramente conseguia arrumar do jeito que eu queria. Hoje eu sou mais magra, sinto-me melhor com relaçao à meu corpo; meus cabelos me obedecem mais [risos], minhas sobrancelhas sao bonitas e elogiadas pelos[as] outros[as]....
Há uma tarefa BEM difícil para o ser humano: lembrar APENAS dos elogios e esquecer das críticas. Não sei por que as críticas nos marcam mais do que os elogios. Tenho tentado muito lembrar-me somente das coisas boas que ja ouvi sobre mim e esquecer os xingamentos do passado....
Afinal de contas, ninguém é totalmente perfeito. Todo mundo sabe de seus próprios defeitos físicos ou qualitativos. Não adianta ser bonito por fora e podre por dentro.
No final, somos todos iguais: viemos do mesmo lugar [religiosa ou cientificamente falando], somos feitos do mesmo "material" orgânico, temos as mesmas coisas - mas em diferentes proporções, e iremos pro mesmo lugar [fisicamente falando] quando morrermos.

É aquela velha história, velho ditado: se eu não me achar bonita, quem vai me achar? Se eu nao me sentir segura e auto-confiante, quem sentirá por mim?
Eu. Unica e exclusivamente eu.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ansiando por mudanças.

Dizem que o nosso infernal astral é sempre no mês que precede o do seu aniversário. Não sei ao certo se isso é um fato. Não me lembro dos meses de Julho[faço aniversário em Agosto] serem "infernais"... Talvez alguns tenham sido e graças a Deus eu os "esqueci" ou os enterrei em alguma parte bem profunda do meu cérebro.
Também não entendo muito de astrologia e às vezes nao sei se acredito, mas admito que muitas coisas sobre meu signo na astrologia batem, e muito. Então isso me faz manter certa crença nisso.
Pois bem. Se o meu inferno astral é no mês de Julho, so vou saber quando ele chegar, só sei que este mês de Maio tem sindo infernal.
Eu sei que muitas pessoas passam por situações mais difíceis do que eu passo, mas eu também sei que muita gente leva uma vida mais suave do que a minha.
O mês começou com um assalto, o qual desencadeou algumas descobertas que, talvezes fossem coisas que estavam logo diante dos meus olhos e eu nao as enxergava. Descobertas "familiares" mesmo, as quais também me levaram a chegar à certas atitudes e decisões nao muito agradáveis, mas que serão precisas.

Sabe, eu conheço histórias de pais [no sentido de plural de PAI e nao de "pai e mãe"] que fazem de tudo por seus filhos, independente de ainda manterem uma vida conjugal com suas esposas ou não. E fico triste de saber que o meu pai nao é um desses.
Eu nao queria que meu pai fosse rico; nao queria que ele fosse puxa-saco; nao queria que ele só me desse a pensão de cada mês; não queria que ele me convidasse para morar com ele. Só queria que ele tivesse me dado a atenção necessária, que nao me magoasse por sua ausência, que nao pensasse que as pessoas iriam pensar que sou um "caso" dele só por que eu cresci e virei "mulherão"[isso sim foi a gota d'água]. Uma pessoa que se julga seguidora do "evangelho" [meu pai é evangélico] e vai regularmente pra igreja, e até paga dízimo, é muito maliciosa pro meu gosto, pra pensar assim....

Na minha opinião, uma pessoa religiosa, que se julga seguidora da palavra bíblica, nao deixaria de "perceber" a existência de um[a] filho[a], mesmo que de outro casamento. Ou será que na bíblia diz : "... abandonai os filhos de casamentos anteriores que nao fossem reconhecidos pela igreja evangélica..." ou "... filhos nao batizados na palavra do Senhor, nao devem receber atenção de seus pais..." ou alguma coisa do tipo?
Isso é revoltante. Sinceramente, ele nao é nem um pouco exemplar aos olhos do Senhor. Pelo menos eu acredito que nao seja. Já que rola uma preocupação de meu pai de fazer as coisas "certas", biblicamente falando....

E ainda tem a atual esposa dele que, aproveitando-se da mente fraca no meu pai, o incentiva a nao me ver, a nao me ligar e o incentivou a nao mais pagar minha pensão quando eu completei 18 anos e comecei a trabalhar alegando que : "...ela já tem 18 anos e pode trabalhar pra se sustentar..." e quando eu soube disso, pareceu que a minha circulação sanguínea se encheu de raiva e eu estava pronta para socar a cara dela. É com o tempo que as máscaras vão caindo e nós enxergamos QUEM as pessoas REALMENTE são.
O idiota do meu pai parou de vir me buscar pouco tempo depois que eu parei de frequentar a igreja com ele, por que sua AMADA esposa [ou ELA pensa ser amada, por que eu particularmente, as vezes tenho as minhas dúvidas sobre isso] disse que se eu quisesse MESMO vê-lo, EU teria que ir visitá-lo, de ônibus.
É um absurdo atrás do outro que eu ouço e vejo. Indignação pra mim é pouco. Acho que é o mínimo que eu sinto.
Aqui dentro rola um misto de ódio, raiva, ira, tristeza, mágoa, saudade. E as lágrimas que eu infelizmente nao consigo evitar que transbordem, cravam tudo isso na minha mente, no meu coração e assim, nada será esqucido. Pelo contrário: está tudo sendo muito bem gravado por dentro, como cicatrizes e imagens.
A última façanha da mulher do meu pai foi nao querer dar o número do telefone novo da casa deles [eles se mudaram]. Não sei, mas eu acho que ela pensa que eu ainda sou aquela menininha de 14 anos [eu tinha essa idade quando os dois se casaram e foi o dia mais triste da minha vida, sem zoeira, - eu sabia que algo triste estava por vir inconscientemente] tola e burra que dizia "amém" pra tudo. Ela precisa saber que eu cresci. Posso ainda ser ingênua para perceber certas coisas, mas nao sou nem um pouco idiota. As coisas vão mudar pra eles [infelizmente vou ter que "penalizar" meu pai também] e eu vou reclamar pelos meus direitos. Eu já devia ter feito isso há muito tempo, mas agora a minha mãe poderá me ajudar com isso.[Obs.: eu consegui o número novo e eu quero ver como ela reagirá quando souber!!!]
Tentarei uma última conversa. Cansei de ter que correr atrás todo mês pra encher o saco do meu pai [e o meu também] pra pagar um plano odontológico. Isso é desgastante por que fica cada vez mais claro que nao faz mais questão.

Sabe, eu nao pedi pra nascer, eu nao pedi pra estar aqui. Já que resolveram me dar a luz, que arquem com suas devidas responsabilidades. Atenção e carinho estavam no pacote, mas tiraram, entao o resto eu ainda quero, eu ainda faço questão e vou brigar por isso.

Eu dou um boi pra nao entrar numa briga. Mas dou uma boiada pra nao sair de uma.

Agora estou desempregada e sem dinheiro. Tô vivendo da boa vontade dos meus avós e da minha mãe, que SEMPRE me ajudaram, nunca me deixaram para trás. Mas é muito chato ficar pedindo as coisas à eles o tempo inteiro. Anseio por independência - parcial, por enquanto - e por uma mudança na minha vida. Ando me sentindo um pouco "vazia" por dentro...
Geralmente a minha vida começa a mudar depois do meio do ano. Desejo que comece a mudar antes, ela anda muito tediosa, mas nao vejo a hora pra que isso aconteça.

MAs enfim....
Fazendo tudo com calma e com sabedoria, se sem decisões e ações precipitadas, acredito que tudo dará certo....

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Segundo: a difamação, o julgamento, etc


Com toda essa percepção de que o ser humano não é nada além de mais uma espécie animal - sinceramente falando -, tudo isso me levou a outra reflexão.

Se o que nos move de verdade é a alma e, sendo assim, a alma é o que vem de dentro, por que todo esse julgamento que as pessoas fazem umas das outras?
Nao vou negar - e muito menos tirar o meu corpo fora só por que sou EU que estou falando sobre isso - que não julgo os outros pela aparência. Claro que sim. Afinal, vivo num mundo que fica o tempo inteiro fazendo lavagem cerebral nas pessoas sobre o que é ser bonito, saudável e atrativo.
É aquela coisa de julgar o livro pela capa. E isso foi assunto no mundo inteiro nos últimos dias.
A mulher britânica de 47 anos, desempregada, gorda, feia, desengonçada foi a um programa de televisão no estilo "ídolos" com o sonho de ser cantora. A princípio, a plateia e os jurados riram e acharam aquela situação ridícula. Em compensação, quando a mulher começou a cantar, TODOS se surpreenderam. As pessoas nao acreditavam no que viam e ouviam e foi muito emocionante. Eu particularmente nao chorei, mas conheço gente que chorou. Senti vontade, mas eu fiquei tao feliz pela mulher, que me arrepiei toda.
Enfim, o fato é que nós julgamos muito os outros pelo que eles aparentam. E principalmente logo na primeira vez que os conhecemos. Quantas vezes eu conheci alguém, pensando que fosse uma pessoa idiota e me surpreendi depois, com o tempo, percebendo que era uma pessoa muito especial. Mas o contrário também já aconteceu...
Não adianta namorar um cara lindo, com o rostinho bonito, um corpo que te deixa louca se ele não tem nada no cérebro e/ou é idiota, só pensa besteira e nao te acompanha inteligivelmente. Ou até mesmo te trai, ou faz alguma outra coisa que te magoe... que seja um BOSTA - falando no português claro.
O mesmo vale para as mulheres. Já conheci muita menina linda que tem mente vazia e só faz merda. Talvez tudo isso seja a forma de como eles[as] foram educados e isso se torna hereditário.

Ninguém pensa no que está escondido por trás daquele rosto/corpo bonito. É aquele velho "ditado":A primeira impressão é a que fica.
Isso é triste. Acredito que se nós fôssemos menos julgadores do próximo, as coisas seriam diferentes. Quem somos nós pra julgar? Todos temos defeitos - fisica e psicologiamente falando.

Ontem fui à uma balada e confesso: tinha mais gente feia do que bonita - externamente falando. Eu posso nao ser linda(ninguém é perfeito*), mas eu sei o que existe dentro de mim e é lindo. E é exatamente isso. O que existe dentro de nós é que nos faz lindos ou feios... mais ainda.. ressaltando a beleza - ou feiúra - externa.

Independente disso, as pessoas lá eram estranhas. Tinham atitudes estranhas e me fizeram refletir sobre o ultimo assunto que vou escrever no proximo post....

Primeiro: a morte.


No último sábado, dia 18 de Abril, uma senhora de mais ou menos 93 anos - da minha familia, mas nao quero revelar o grau de parentesco por que isso nao é importante para o que direi - faleceu.
Já era esperado, por que além de ter problemas de circulação, passou 15 dias na UTI.
Eu sabia que quando chegasse ao velório sentiria um clima pesado. O local era agradável, um lugar bonito, mas querendo ou não, alguma coisa pesa. No momento que vi o corpo lá, no caixão, me deu um aperto no coração. É estranho perceber que o ser humano nao é NADA.
Um comentário da filha da falecida invadiu a minha mente de uma forma que me fez refletir sobre as coisas. Ela disse mais ou menos assim: "Nossa.... é estranho né... como de um dia pro outro nao se mexe mais... ", ao mesmo tempo que tocava nas mãos e na testa do corpo da mãe.
Logo depois, quase que instantaneamente, veio a minha mente: Na verdade o nos move, nao são os músculos; o que nos move não é apenas um reflexo do cérebro para os músculos e muito menos o bombeamento do sangue pelo coração. O que nos move é o espírito... é a alma [uns dizem que alma e espirito sao coisa diferentes, mas eu particularmente nao sei qual é a difereça - ainda.]
Antes de tudo se transformar no útero de nossas mães, elas já sentem que ali ja há vida. E acredito que seja por que, antes do carnal, vem o espiritual. É apartir disso que todas as outras coisas se transformam, que dispertam todos os nossos sentidos.
É realmente estranho ver alguém nao se mover mais e nao transmitir vida através dos olhos [nao me pergunte por que ou como, mas eu vi os olhos dela sem vida]. O corpo fica somente ali, parado, estático, somente no formato que foi criado mas sem o verdadeiro "motor" que o movimenta.
E como o corpo fica quando nao há mais a alma dentro dele? Quando nao há mais oxigênio, quando nao há mais todos os sistemas do organismo em funcionamento..... ele incha e quando você vê isso e percebe de verdade o que é isso é surpreendente. Não pro lado bom, claro. Por que é assustador saber, ter o conhecimento, que o ser humano é igual a NADA. Todas as coisas materiais nao têm o menor valor depois que se parte. Tudo fica, até mesmo o seu corpo. Assim percebo que estamos aqui realmente de passagem. Que eu nao consigo nao acreditar em Deus por que existem coisas que são inexplicáveis, que nem mesmo a sábia ciência explica de uma maneira satisfatória. Existe alguma coisa - literalmente - do além...

E daqui eu parto para o próximo assunto....

comentário(s)

Só no final da semana passada eu "consegui" três assuntos diferentes pra refletir.
A minha cabeça tá a milhão de novo e eu nem sei por qual deles começar. Mas pretendo falar sobre os três ainda hoje.....
O Primeiro é sobre morte;
O Segundo é sobre como as pessoas julgam umas às outras e
O Terceiro é sobre como as pessoas fazem uma apoligia inacreditável ao sexo.

To surpresa com um monte de coisas..... (e isso porque a minha vida só ta no começo!)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Percepção das coisas...

É "engraçado" como o tempo de distância nos faz perceber que a pessoa nao é tudo aquilo que você idealizava antes. O amor[ou a paixão, já nao tenho certeza do que eu sentia de verdade] realmente nos cega e nos anula. Principalmente quando voce passa a desconfiar que ele nao é recíproco. Fica tentando e focando suas forças pra conquistar a pessoa, pra a recíproca ser verdadeira. E aí, esquece dos seus próprios sonhos por que, naquele momento, ele nao teria graça sem aquela pessoa. E no fundo você sabe que realizar o seu MAIOR sonho é igual a estar longe da tal pessoa.
E a incerteza do que ela sente por voce te corrói por dentro. Chora. Capaz até que tenha chorado um rio [ou um riacho, no mínimo]. Mas não exatamente pela pessoa, e sim por si mesmo. Por que se sente idiota e sabe que terá um fim e nao é maduro ou forte o bastante pra admití-lo.
E quando tudo termina, mesmo que da melhor maneira possivel - sem brigas, apenas com o consenso dos dois de que é a melhor coisa a se fazer pra que ninguém sofra e leve essa PALHAÇADA adiante -, o melhor mesmo é viver a sua fossa o mais intensamente possível. Chorar, relembrar, xingar, pensar milhões de coisas, arrepender-se de certas coisas, olhar fotos, olhar o presente da sogra, achar que o mundo perdeu a cor, etc. O tempo vai passando e as coisas vão ficando mais claras na sua mente e o que te resta é lembrar que tem um sonho GRANDE e que agora é possível correr atrás dele, sem se preocupar se terá que deixar alguém pra trás. Isso te reanima e te reaviva e ainda te motiva.
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"Não se deixe abalar pelo fato de um dia ter demonstrado seus sentimentos para quem não soube valorizá-los, o que importa é que você soube assumí-los sem medo e essa pessoa um dia vai ver o quanto perdeu; às vezes,construímos pequenos sonhos em cima de grandes pessoas, mas com o passar do tempo, percebemos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para eles..."
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Mas ainda ficou alguma coisa mal resolvida. Que pra poder continuar sem um pêso na consciência[mesmo que leve], precisa ser esclarecido.
Precisa-se conversar, mas como? Se o outro dificulta... Isso dá uma raiva intensa. Dá até vontade de chorar por que quanto mais demora, mais rasga por dentro, mais dói.
Já nao gosto tanto assim e tenho certeza que os meus sonhos, apesar de serem grandes demais, nao tem lugar pra ele... por que nao se encaixa. Acho que é aí que encontro força pra me convencer de realmente nao vale a pena querer tentar de novo.
Como disse um amigo, tem gente que só é importante pra gente em certos momentos de nossas vidas e depois se vão. E isso também acontece com amizades.
Concordo. Mas eu nao sei por quê, isso é mais aceitável quando acontece com amizades. Dói menos. Acho que é porque atinge um lugar difrente do coração, talvez menos fatal.
Já nao tenho mais certeza se eu voltaria, mesmo se me pedisse/insistisse. Acho pensaria milhares de vezes antes de dar uma resposta final. Só de lembrar do rio que eu chorei, que, na minha opinião, poderia ter sido evitado se realmente fizesse questão.
Dizem que quem nos faz chorar - por qualquer motivo - nao nos merece, muito menos nosso sentimento, e eu sei que é verdade. Mesmo que tenha me chateado sem a intenção, chateou. Doeu. Marcou. E por mais que seja uma ótima pessoa, nao me merece e eu nao mereço sofrer tudo de novo. Até por que eu tenho quase certeza que nao há chances de querer uma volta. Mas enfim...
O tédio também tem me feito mal. Apesar de estar correndo atrás do que almejo no momento, tudo é questão de tempo e às vezes o tempo demora pra passar. Tenho tido vontade de resolver tudo o mais rapido possível

quinta-feira, 26 de março de 2009

Não encontrei um título para este post!! rsrs



Retorno, após duas semanas, mais ou menos, desde o último post [no qual escrevi palavras meio "infelizes" sobre algumas coisas][ps.: mas eu sou assim mesmo - meio radical às vezes]

Já reparei que fico inspirada toda vez que alguma coisa mexe com meus sentimentos [ou minhas opiniões]. Bem que uma vez alguém me disse que os poetas eram tristes [emos!! rs], por que em sua maioria, escreviam textos sensíveis, de amores não correspondidos ou mal-acabados ou jamais iniciados, ou textos sobre coisas que realmente tocavam o fundo do peito. Acho que os entendo [apesar de nao concordar que eram necessariamente tristes; talvez até fossem muito felizes fora do papel, mas como só conhecemos o que escreveram, o julgamos por suas palavras, geralmente tristes]. Por que toda vez que me sinto "tocada" [emocionalmente falando, tá?! rs], penso e me inspiro. Não estou me auto intitulando "poeta", mas sinto vontade de fazer e faço o que eles fazem/faziam: escrevem.
Uma vez descobri - acho que já citei isso aqui em algum outro post - que escrever é ter metade dos seus problemas resolvidos: voce desabafa com as melhores palavras que mais expressam o que sente naquele momento e seu cérebro fica a milhão [pelo menos o meu fica], tentando acompanhar vários pensamentos ao mesmo tempo. Uma vez desabafado, sente-se mais leve [pelo menos eu me sinto] e repensa sobre o assunto, sobre sua opinião formada, sobre o que estava pensando naquele momento de adrenalina e turbilhão cerebral.
Assim como as lágrimas só se formam e saem dos nossos olhos apenas quando coisas realmente importantes ou realmente marcantes acontecem na nossa vida, sinto-me pensativa nessas mesmas ocasiões. Só pra botar a cabeça no lugar de novo.
É por isso que eu, volta e meia, volto aqui pra escrever alguma coisa, me sinto bem depois dessa "terapia" e acho que todos deveriam fazer o mesmo nessas situações.

Bom, eu vivo chegando a várias conclusões e desta vez chegue n'outra: o sofrimento é quase[senao totalmente] que uma necessidade para o ser humano. Quando ele [o ser humano] sofre, sofre por que nao gostaria de estar sofrendo. Mas quando o sofrimento acaba, as coisas melhoram, ele sente falta de alguma coisa, acha estranho e consequentemente sofre por que nao está sofrendo. Aquele sofrimento "gostoso" - que uma vez me disseram - do amor. Eu admito que sofrer por amor é "bom". Você se sente mais humano. Percebe que nao é vazio, que alguma coisa lá dentro, além do coraçao, existe...vai até a alma...exatamente aí percebe-se que existe algo além da carne e do osso e quando nao se sofre, nao se nota a alma, o espírito. Por que senti-los, é saber que se está vivo[a]. Há quem diga que nao, mas eu acredito que seja verdade.
Depois de superar um namoro que terminou bem[por que nao brigamos, apenas foi o melhor a se fazer], tenho saudades dos bons e, admito, maus momentos. Por que eu me sentia.... nunca me senti TANTO antes[mas só hoje eu sei disso]... e além de me sentir, sabia o que estava sentido [é uma coisa confusa mesmo]. Tá certo que ainda nao superei 100%, mas estou trabalhando nisso. Já comecei a lembrar de todas as coisas de uma maneira mais fácil, que ainda me comove, mas nao mais como me comovia antes. Dá vontade de chorar, mas já nao choro. Agradeço por que tudo, TUDO, aquilo aconteceu fazendo-me aprender muitas coisas, a me podar e a me auto-avaliar sobre minhas atitudes, minha maneira de pensar. Não me arrependo de QUASE nada por que existe só UMA coisa que me arrependo: nao ter admitido para mim mesma a verdade. De resto, agi e pensei com o coraçao e fiz o que achava certo e por isso nao me arrependo. Como dizem:"...há males que vêm para o bem..." e é a mais pura verdade. Dá até pra considerar o "mal" como um "bem" que veio exatamente para o bem. Por que voltei a me enxergar melhor e a ter mais força de vontade para correr atrás dos meus sonhos, meus objetivos.
Agora penso mais em mim e ando meio individualista. Não quero me apegar a ninguem tão cedo pra nao me anular tão cedo...

"Chegou a hora de recomeçar!!!", como já dizia a música.. "ter cada coisa em seu lugar...", to reposicionando meus sentimentos nos lugares certos e daqui a pouco a ferida cicatriza de vez.
É tempo de mudanças: eu decidi que quero mudar a minha vida e vou mudar. Para a melhor.
Não adianta ninguem querer me fazer desistir. Só quem me fará desistir será alguém da minha própria familia, próximo[a], que sabe exatamanente quais são os meus sonhos e que me faça perceber que minhas escolhas podem nao ser tão boas para mim. Do contrário, continuarei firme e forte. Tenho que ser forte. Todo mundo sabe que a vida só tá começando e vem muita coisa por aí.
E será como eu sempre digo: Nessas horas, só Deus, amigo[a]... Só Deus.

Bom final de semana para mim e quem quer que consiga ler até aqui.

domingo, 15 de março de 2009

A Percepção da inutilidade é útil...


Hoje é domingo e são 06:06 da manhã.
Cheguei da rua há mais ou menos meia hora e acho que esse sábado que se foi foi o último dia que eu me deixei enganar pela falsa felicidade de jovem que pode voltar a hora que quiser, fazer o que quiser e que nada é tão ruim assim...
Antes de sair, me arrumei com a maior animação, me senti linda e assim fui ao encontro dos meus amigos. Primeiro, encontrei duas amigas[uma é a que estudou no colegial comigo, a outra é amiga dessa, que tornou-se amiga também] e fomos a um aniversário do amigo da faculdade de uma delas. Foi legal. Ri bastante. Falei bastante merda. Ri da vida; de como nós mulheres somos idiotas, devido ao "caso" mal resolvido da minha amiga colegial. Dei minha opinião. O ser humano A-DO-RA dar opiniões sobre a vida dos outros mas na hora de TER uma opinião pra PRÓPRIA vida, nao sabe o que pensar...
Saímos de lá quinze para uma da manhã e eu fui linda e bela ao encontro de uns ex-colegas de trabalho. Casais. Um deles eram apenas amigos, mas isso nao importa.
Eu estava achando o máximo que já era 3 horas da matina e a minha mae nao tinha me ligado ainda, reclamando do horário, pra eu voltar pra casa. "Será que ela ta se tocando e eu to criando asinhas?"
O pessoal tava bebendo. Eu nao posso beber por que tomo remédio controlado, de tarja vermelha, o álcool faz o efeito do remédio ser nulo, mas bebi um pouquinho. Eu sinceramente nao resisto à uma cervejinha de vez em quando. Por que justo no ano dos meus 18 anos eu tive um ataque convulsivo idiota, que me fez descobrir que tenho uma ritmia do lado esquerdo do cérebro idiota, que só foi se manifestar naquele ano. E assim, passei a tomar remédio e nao poder beber com os amigos, ter um porre (por que eu nunca tive um na vida) ou coisas do tipo. Tenho que me policiar. Por que afinal de contas... no FIM das contas, NINGUEM vai me ajudar ou saber me ajudar, se eu tiver um ataque no meio da rua. Vão todos ficar se perguntando o que fazer primeiro, enquanto eu me debato no chao e alguns neurônios sao destruídos no meu cérebro.... Amigos MESMO são poucos. E você nunca vai saber se, aquela[s] pessoa[s] que vc julgava ser seu amigo de verdade vai SER, realmente, SEU AMIGO DE VERDADE.
Mas enfim, essa nao é a questão da qual eu vim aqui me expressar, depois de um mês sem postar.
O fato é que, depois dessas bebedeiras dessa noite (claro que os outros beberam MUITO mais que eu - eu so bebi uma lata de breja), eu "conheci" um "amigo" de um dos caras que estavam lá e já ouvi maus comentários sobre ele. "Uma vez, ele bebeu tanto e ficou desmaiado no banheiro da minha casa e nao queria ir embora", "Ele é idiota", "Ele é legal.. mas o problema é que ele bebe muito e fuma maconha". Entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Na verdade nao foi bem assim. Antes de sair pelo outro, eu "filtrei", mas saiu.
O idiota veio puxar assunto comigo. Eu me atraio por rapazes de olhos claros. Os dele eram verdes. Ele tinha um copo de bebida na mão - que ja tinha sido cheio e esvaziado algumas vezes - e começou um papo "cabeça" comigo. "Não é tão ruim assim....."
Tá.
Eu tinha que voltar pra casa e pra isso, esperar o ônibus. "Você vai comigo no ponto?"
¬¬"
Foi.
Continuou a litania(o mesmo que "ladaínha") e já parados no ponto, veio me beijar.
MEU DEUS DO CÉU. O cara tem 25 anos e beija desse jeito?
Eu me senti sendo engolida.
E as mãos? Alguém poderia parar aquelas mãos?
O magrelo tinha força. Fiquei até preocupada.
Perdi um ônibus. ¬¬'
Beija muiiiiito mal. Vai com pressa. Nao sabia se era o "normal" dele ou se era efeito da bebida, mas já nao importava mais.
Só sei que dei graças a Deus quando o proximo ônibus chegou por que nao aguentava mais.
"Mas assim...? Não vai dar seu telefone?"
"Não.. me procura no orkut se quiser.."
"Qual seu nome?" - Santos Deus, eu ja tinha falado meu nome VÁRIAS vezes e ele, ou esquecia ou falava errado. Repeti meu nome baixinho e ele disse: "Mas tem várias!"
Ops! Ainda bem.
Não quero que me encontre mesmo, seu idiota.
Você só serviu pra uma coisa: me fazer perceber que a minha mãe tá certa. A minha vó tá certa. Lugar de garota de decente nao é na rua, às 5 da manhã, com pessoas embebedadas.
E que língua foi aquela na minha orelha?
Se eu precisava limpá-la, ele ja fez TODO o trabalho pra mim. Que nojo!
Eu to me sentindo porca. Por quê eu deixei tudo isso acontecer?

Lembrei do meu ex. Além de ser lindo, era respeitoso e tinha um jeito muito carinhoso de me excitar, apesar de ser meio seco pra expressar os sentimentos. Senti MUITA saudade dele nesse momento. Mas sei que nao voltaria. Por "n" motivos que também nao vêm ao caso.
Lembrei das minhas amigas certinhas que nao ficam na rua ate altas horas da manhã.
Lembrei da minha mãe, bem emputecida comigo, por que as vezes eu esqueço de algumas responsabilidades minhas, mas pra sair, to sempre lgadona; e por que eu arranjo grana pra balada e pra [ajudar] pagar as contas eu deixo de lado.
Lembrei que to desempregada.
Lembrei que nao faço faculdade.
Lembrei que estou apenas num curso, de dois dias por semana, e nao tenho a MÍNIMA idéia de onde eu posso começar a colocar meus conhecimentos em prática.
Lembrei que esse ano eu faço 21 anos e nao estou em nenhum emprego, muito menos fixo.
Lembrei que eu esqueci que a vida ta passando e eu so to pensando em bobagem.
Que apesar de eu ter ambiçao de crescer, nao to correndo atrás disso. Acho que to achando que as oportunidades baterão na minha porta toda vez.
Percebi que fase de curtição na rua, ate altas horad da noite já passou. E eu nao tive muito disso. Agora eu penso que "GRAÇAS A DEUS E MINHA MAE, MINHA VÓ, MEU VÔ!", por que eles nunca deixaram eu fazer isso.
Percebi que eu nao tenho nenhum vício: nao sou alcólotra e muito menos fumante.
Percebi que, apesar de gostar de sexo, nao me tornei nenhuma vagabunda que dá pra qualquer cara que conhece. Que me dou valor. Que me dou ao respeito...
Percebi que nao preciso de um idiota que fuma, bebe, e beija como se lambesse o chão pra ser feliz. Pelo contrário. Esse é o tipo de cara que eu NAO QUERO pra mim.
Essas são os tipos de coisas que EU NAO QUERO pra mim. Não são pra mim.
Eu mereço muito mais.

Senti uma vontade imensa de chorar. Mas chorei pouco. Não sei por que direito. Quis abraçar minha mae e dizer tudo isso à ela, mas estava dormindo. [Acabou de acordar, acho que irá à praia, mas ainda nao quero ir falar....]
Não sei se vou conseguir dormir logo. To confusa. To amadurecendo minha mente agora. Moldando um pouco mais a minha índole.
Preciso ser mais família. Ser mais EU mesma.
Fodam-se os "amigos". Eles nao estarão lá quando eu REALMENTE precisar.
Deixei de ir à comemoração de aniversário da minha prima ontem pra isso ?
Que bela prima eu sou. Que bela familiar.
Pelo menos eu vivi isso e percebi que não é o certo.

Senti que a noite na rua é mesmo pesada. Coitados dos mendigos e "moradores de rua". Senti que a noite na rua é carregada se você nao estiver com as pessoas certas.
"Deus, obrigada por eu estar viva e aprendendo tudo isso".

Quero me sentir livre de tudo isso. Quero me "despossuir"... [parece até que eu tava possuída....rs] Quero ser calma. Ser sossegada. Sentir meu coração calmo. [As palavras estão fugindo da minha mente nesse momento... deve ser o sono...]
Quero ter pessoas boas e calmas à minha volta.
To descobrindo cada coisa nessa vida!
Vejo que quando somos crianças, tudo é perfeito. É a melhor parte da vida. Vejo isso agora pela irmazinha de 6 anos. Tudo é lindo, fácil. Ri por qualquer coisa.
Descobri que só por que as pessoas são legais e engraçadas, nao quer dizer que sejam BOAS e leais. E acho que é por isso que o mundo tá assim: uma merda.

Senti-me TÃO inútil, diante de tudo isso ... que o tempo tá passando e eu to aqui que perceber que sou inútil, foi BEM útil. Agora eu vou lutar pra ser útil. Conheço os meus princípios e preciso honrá-los.

Agora sao 06:52 e estou esperando alguém sair do banheiro pra que eu possa ir tomar banho e me livrar "dessa coisa toda".

Que venham dias melhores....

ps.: nao fui eu quem desenhou a imagem acima. Peguei na internet e acho que se encaixa muito bem com o tema....rs

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Texto de Ailin Aleixo


TENTE MONET
"Às vezes a distância é a melhor coisa que pode acontecer.
Períodos de recuo são essenciais. Ou simplesmente acontecem, atropelando nossa vontade - mesmo assim continuam sendo estarrecedoramente úteis. Eles nos forçam a enxergar a situação com mais frieza e, por isso mesmo, de forma mais acertada e isenta de erros de julgamento que a intensidade e a bile nos levam a cometer (o significado do ditado chinês "o lugar mais escuro é sempre debaixo da lâmpada" tornou-se, de repente, tão claro para mim como areia em dia de sol).

O grande barato de, vez por outra, nos distanciarmos do que nos importa é sentir o que esse redimensionamento nos causa. E, seja ele qual for, a retomada nunca é insípida: ou nos faz enxergar a placa de "rua sem saída" que teimávamos em não ver ou devolve o brilho ao que o tempo havia enegrecido. Talvez por isso alguns casais só se entendam depois de uma separação: a dor, a sensação de ficar sem centro gravitacional, nao ter mais ali ao lado quem se ama pode provocar verdadeiros milagres na dinâmica de uma vida em comum (e na solo).
Mas não podemos contar com milagres, precisamos da razão. O problema é que nossa suposta sapiência tende a subavaliar o que se tem ou (talvez seja pior) exagerar na importância e, se quisermos ser felizes, é inútil proclamar independência emocional ou tornar-se escravo das paixões. Qualquer extremismo nos isola. Só compreendemos o valor do que nos rodeia e mora dentro de nós quando mergulhamos na solidão.
Depois de sofrer feito o cão por encarar tudo na base do oito ou oitenta, fiz um pacto comigo mesma: jamais levaria coisa alguma a ferro e fogo porque nada importa tanto. Absolutamente nada é imprescindível. Nem ninguém. Esse não um discurso de auto-suficiência, pelo contrário, é uma reflexão de alguém que aprendeu na porrada (ou, melhor, no choro) que só relativizando, tornando a existência e o coração mais leves é que se pode ser feliz e, então, ser feliz com alguém. Pare de arrastar correntes, levar tudo tão a sério: a única coisa que vai conseguir é uma úlcera. Cuide de quem ama, mas não faça disso o objetivo da sua vida, por que ficará inevitavelmente frustrado quando não tiver dele o que você ACHA que ele deveria devolver. Não existe prêmio para quem doa amor. Por isso, distanciar-se deveria ser uma tarefa cotidiana: evitaria que fôssemos sugados pelo redemoinho que sempre começa logo ali a nossos pés, mas estamos ocupados demais para ver. Evitaria que exercêssemos de forma tão eficaz, e perigosamente despercebida, nossos piores defeitos.
Quando algo começar a te enlouquecer, infernizar ou te fazer surtar, use a técnica dos grandes admiradores de arte: recue diante da tela, mude de ângulo, observe as cores, os traços e os detalhes que, na correria, sempre passaram despercebidos. Então notará que ela é muito mais do queaquele ponto preto que ficava, insistentemente, diante dos seus olhos.

Ser feliz, no final das contas, nao é questão de sorte ou azar. É questão de perspectiva."

Ailin Aleixo [autora de "Mulher Honesta" e "Só os Idiotas São Felizes")
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Pessoalmente esse texto se encaixou muiiiito a mim, em relação aos meus sentimentos das últimas semanas. Abriu minha mente. Sensacional.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Olhando para o monitor....


Eu estou aqui olhando para o monitor, sem saber direito o que escrever. Como começar?

Eu fico pensando em qual "tema
" priorizar nesse post, mas nao consigo organizar pensamentos que foquem cada tema.
Ando assim nesses últimos dias e é por isso que nao tenho vindo escrever nada nesse blog. Ando confusa e me empenhando mais em superar o que vem me deixando triste nessa "fase", nesse "momento", da minha vida.

E quer saber? Acho que estou me saindo bem. Na verdade, pensei que eu fosse ficar muito mais pra baixo por muito mais tempo. Mas a minha ficha tá caindo de um jeito interessante, fazendo-me entender coisas que eu nao entendia antes. Fazendo-me pensar adiante e me ajudando a evitar de pensar no passado. Já diz o povo que "quem vive de passado é MUSEU!" e nao deixa de ser verdade. Não podemos ficar nos prendendo ao que aconteceu - sendo coisas boas e/ou ruins - por que é exatamente ISSO que nos impede de continuar... "move on"... de crescer - maturamente falando.

Tenho procurado ocupar a mente. Ouvir músicas que me animem - apesar de hoje, acidentalmente, eu ter colocado num canal que passam clipes e, bem na hora, estava passando o clipe de uma música que eu considero "nossa"... entre aspas sim, por que foi uma música que eu o fiz ouvir para que entendesse qual era minha intensão e foi assim que tudo começou; me deu um aperto no peito e fez meu estômago afundar, mas foi coisa rápida.. rs -, fazer coisas que me deixam feliz : tipo sair com alguém que eu sei que vai me fazer rir. Tenho me focado em arranjar um emprego - mas tá osso! -, me focado no meu curso de Design Gráfico - que por sinal estou a-do-ran-do.
Claro que nao dá pra evitar de pensar "naquilo" que tá chateando, mas aos poucos vou cicatrizando a ferida.. e eu sei que daqui a pouco ela já vai estar fechada. Nesse caso, nessa história, essa ferida vai ser bem bonita. Por que foi uma história bonita e eu aprendi muiita coisa com ela. Vai ser daquelas marcas que a gente gosta, que a gente cria um carinho.Que vira xodó.

Estou feliz por que já consigo ver graça em certas coisas e fazer "piadinhas" entre amigos[as]. Já estou conseguindo rir comigo mesma; me olhar no espelho e perceber que eu continuo bonita; que quem mais importa na minha vida, antes dos outros, sou EU mesma.
Estou começando a perceber que as pessoas se sentem atraídas por pessoas que se gostam. De verdade. Que amam a si mesmas antes dos outros.

Antes de tudo eu estava assim, amando-me para ser amada. Mas com o tempo, a gente fica meio "idiota"- sei lá o que acontece - e vai se "auto-esquecendo". Acontece involuntariamente, sem a gente notar.
Acho que as coisas acontecem justamente para que possamos enxergar o erro que estamos cometendo com nós mesmos. Não adianta querer ser sincero com os outros se você nao está sendo sincero consigo mesmo[a]. E dói quando percebemos isso (pelo menos doeu em mim). Colocamos o outro no pedestal, quando na verdade, somos NÓS que devemos estar nos nossos próprios pedestais.

Eu acho que já desisti de "esperar". Não quero mais esperar, eu quero ser ESPERADA. Acima de querer que alguém seja importante para mim, EU quero ser importante ou especial para alguém.
Comecei a perceber que a vida sabe o que faz. Ou melhor, Deus sabe o que faz com as nossas vidas e eu só tenho que aprender as lições e amadurecer com elas. Não simplesmente chorar, me entregar, e não encarar a realidade só por que é mais "fácil". O difícil mesmo, pra mim pelo menos, é se conformar.
Lembro-me do colegial. Eu tinha um professor de filosofia que dizia que nao podíamos nos conformar com as coisas. Não devíamos ser pessoas conformistas, que aceitam as coisas facilmente, sem lutar por elas pra fazer com que mudem. Hoje eu sei que eu nao era madura o suficiente para entender o que ele dizia - sobre esse e outros assuntos - e só fui pensar e entender algumas coisas há pouco tempo.
Eu tentei nao ser conformista, mas logo eu percebia que nao se conformar com certas coisas só vai ME fazer sofrer. Por isso, acho que ele nao se referia a TUDO. Talvez somente às questões políticas e etc.
Eu nao queria me conformar com a situação que estou agora. Pensei em lutar pra tentar mudar. Então, depois de conversar com algumas pessoas, de analisar opiniões iguais e diferentes, cheguei à conclusão que o melhor mesmo é deixar as coisas acontecerem. Não acho que "agir" assim será coisa de gente fraca. Pelo contrário. Acho que vai ser bem forte da minha parte, deixar que a vida resolva isso sozinha. Ela vai dar o "final" - entre aspas por que nao é bem final, né? - perfeito para isso. O que for melhor pra mim.

Olha, foi muito difícil eu aceitar e compreender isso. Foi mais difícil ainda acalmar meu coração, principalmente em lugares e situações que me lembram tal pessoa.
Eu sei que eu vou ser feliz. Tenho planos e objetivos que pretendo concretizar. Eu sei que vou concretizá-los.
Agora eu estou numa busca para me sentir completa e realizada.
Sei que é a longo prazo, que vai levar um tempo pra isso e que ainda vou passar por muitas coisas - que Deus permita! -, porém tenho CERTEZA que chegarei lá!

Boa semana pra gente.
Deus nos abençoe!
;*



terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"..Já faz tempo que eu queria te falar..."


"Sabe...
Já faz tempo que eu queria te falar
Das coisas que guardo no peito.
Saudade
Já não sei se é a palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito.

Não te trago ouro, por que ele não entra no céu
Nem nenhuma riqueza deste mundo.
Não, Não te trago flores
Por que elas secam e caem ao chão
Te trago os meus versos, simples
Mas que fiz de coração..."

Versos Simples - Chimarruts

Hoje eu fiquei em casa o dia inteiro. Fui dormir mais de 3 horas da manhã e acordei com a cara inchada e olheiras profundas. Simplesmente me afoguei no Mar da Nostalgia. Olhei fotos. Lembrei de coisas. Muitas coisas. E pra melhorar - ironicamente falando - o meu "estado", ouvi essa música de fundo em algum lugar da vizinhança.
Foi o dia típico da fossa.
Mandei mensagem no celular, dizendo que quero ver e saber como está. Logo depois, fui tomar banho e me arrependi de ter enviado a mensagem. "Normal". Eu sabia que ia me arrepender, mas eu descobri que às vezes eu gosto de arriscar, só pra ver no que dá. Claro que nao responderia no ato. Tenho até o final de semana pra ver se vai responder. Mas já decidi que já chega. Voltei pra superfície desse "mar" e agora estou nadando para a beira, para a "praia". Vou "embora". Acho que vou desistir. Vou tapear meu rosto e acordar pra vida. Já não dizem:"O que tiver que ser, será"?!, então tá!!
Desisti.
Parei.
Não vou mais tentar nada. A mensagem tem que ser a última coisa que faço pra me (re)"aproximar". Já tenho 20 anos. Não é muito, eu sei, tenho muita coisa pela frente ainda, mas devo tomar vergonha na cara e dar importância para o que realmente importa. Focar mais em mim mesma. Me re-amar. Me auto-relembrar. Me auto-descobrir de novo. Ser forte. Fingir que não mais lágrimas pra chorar.

Gostaria que um dia lesse isso. Ou não. Talvez algumas partes.
Humpf.. Acho que eu penso que se lesse, mudaria alguma coisa.
Bom, se sim ou se não, talvez eu nunca saiba. Talvez não seja necessário eu saber.
A única coisa que eu sei, é que não posso ME abandonar. Deixar-me desleixada. Ficar feia. Gorda ou magra demais. Cabelos bagunçados. Cara e olhos inchados.
Tenho que voltar a ser o que eu era antes. Acreditar que sou linda. Que estou bem com meu corpo. Que sou bacana, divertida, inteligente e engraçada ao meu modo. Acreditar que as pessoas gostam de mim.

Eu vou "cuidar do meu jardim para atrair as borboletas"...

ps.: eu sei que um dia, uma hora, vou rir de tudo isso.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Bye, bye Jhony! Bye, bye Alfredo..."


"Bye, bye Jhony! Bye, bye Alfredo! Quem é da nossa gangue não tem medo!!..."
É uma das músicas que eu lembro que tocou no sábado, dia 7, na festa do casamento da minha prima. Aliás, foi lindo. Emocionante. Vi algumas pessoas chorarem, como por exemplo: minha mãe, minha vó, a prima da minha vó... Provavelmente puxadas pro fundo de um "mar" chamado NOSTALGIA. E até eu dei um pequeno mergulho nesse mar. A diferença é que não fui muito fundo e não chorei. Faltou pouco, mas eu fui mais forte que a correnteza e me mantive firme, na superfície. Procurei manter minha mente ocupada com as fotos que eu tinha que tirar da cerimônia, com a câmera da minha tia, que era uma das madrinhas, e meu avô fazendo par com ela(o padrinho).

Esse sábado definitivamente foi um dos dias que eu mais pensei.

Da Igreja, fomos para a festa. Estava bacana, por sinal. Minha tia precisou passar aqui em casa para deixar as baterias de nossas câmeras carregando porque caso contrário não teríamos carga suficiente para tirarmos bastante fotos. Uma outra parte da nossa família que não pôde ir à igreja, apareceu lá e foi bem divertido. Eu tenho uma família divertida, apesar de alguns inconvenientes de algumas pessoas, mas acredito que esse "problema" existe em qualquer família.
Eu estava na festa, contente; tinha esquecido do que vem torcendo meu coração ultimamente(opa, isso foi meio piegas, mas de vez em quando eu gosto de ser piegas.. rs).
Comecei a sentir falta das câmeras, por que tirar fotos para mim era e é uma ÓTIMA distração. Até que eu comecei a ver casais demais, e músicas românticas demais, o que me fizeram lembrar de coisas demais.... coisas que eu tinha escondido no fundo da minha mente. Droga. Eu chorei. Eu não sou de ferro. Minha mãe rapidamente me levou para o banheiro e me "puxou", pra que eu não me afogasse naquele mar nostálgico. "Divirta-se! Deixa pra chorar em casa!"
Às vezes eu penso por quê, de uma hora pra outra, eu me torno fraca.
Bom, talvez não seja bem isso. Eu não sou fraca. Apenas sou feita de carne, osso e sentimentos, e não de ferro. Não sou robô, que você pode programar quando e como vai sentir o que.
Fui buscar as câmeras com a minha tia de táxi, e quando voltamos, coloquei aqueles pensamentos no fundo da mente outra vez. Fui dançar, pular, tirei muita foto com as pessoas da minha família que raramente vejo, me distraí. É difícil, mas você consegue. Não é nada impossível. Fiz meu corpo se cansar bastante, pra que quando chegássemos em casa, eu fosse dormir direto, "capotar", sem dar chance para nostalgia tomar conta de mim novamente.

Às vezes eu durmo sem pensar nas "tais" coisas que me incomodam, mas aí, sonho com elas.. e até acordo pensando nelas. E às vezes acontece ao contrário. Eu penso bastante nelas antes de dormir, até sonho, mas quando acordo, "esqueço".
O segredo é manter a mente ocupada. Não dar chance pros "demônios" mentais tomarem conta de você. Por que é exatamente ISSO que eles querem. Querem te fazer lembrar do que você nao quer - ou até quer, mas não pode -, te fazer chorar, te manter triste, te afogar de vez no Mar da Nostalgia, te deixar deprê, te fazer esquecer de si mesma(o), te deixar na merda (falando no português claro). Se você não tiver quem te anime e, principalmente, nao tiver FORÇAS pra não desistir dos seus objetivos e responsabilidades, fica quase impossível superar.

Quando eu via na tevê, em novelas, cenas das mulheres chorando em casamentos, das pessoas emocionadas em casamentos, nao acreditava que isso era realmente possível. Eu pensava: "Ah, que nada... essa gente é muito sensível.... Só em novela mesmo...", mas hoje eu vejo que casamentos dispertam um sentimentalismo em você inexplicável. Não sei de onde vem. Talvez seja a magia da cerimônia, ou o que aquilo REALMENTE significa... lá no fundo.

E pra enfatizar isso ainda mais, vou contar mais uma "história":

Quando chegamos na Igreja, os padrinhos estavam esperando outra cerimônia terminar. Mas não era outro casamento. Eram bodas. Não lembro que "bodas de que" eram, mas era um casal de idosos. Se eu nao entendi errado, eles faziam mais ou menos 50 anos de casados. 50 ANOS!!! CASADOS!! JUNTOS!!
Isso definitivamente fez minha esperança renascer. "Então, ainda existem pessoas que se amam - ou no mínimam se aturam (rs) ou se respeitam - por muiiiito tempo. E nisso, comentei com minha mãe sobre o assunto do post passado, sobre "nada ou nem tudo ser pra sempre". Ela disse: "Tem gente que tem sorte..." e depois de algum(ns) outro(s) comentário(s) que trocamos, disse:"Que seja eterno enquanto dure". Bom, então quer dizer que ainda podemos encontrar alguém com quem fiquemos por muito tempo. Se aquele casal pôde agüentar tanto, então também podemos. Então também podemos encontrar alguém que nos ame, ou nos suporte ou nos respeite por muito tempo. Quem sabe até os três juntos.
Eu sei que há 50 anos, as coisas eram diferentes. Existia o romantistmo, o mistério do amor, o sexo depois do casamento - sinceramente acho que o que segura(va) o casal um ao outro era isso, o sexo depois do casamento (além do amor, claro), por que se descobriam juntos, aprendiam juntos e isso os tornava únicos, um para o outro -, o pedido da mão da noiva aos sogros, as "aventuras", etc. Há 50 anos, ir ao cinema e se beijar no escurinho era uma aventura. (Hoje, TRANSAR no escurinho do cinema é que é uma verdadeira aventura)
Há 50 anos, escrever coisas bonitas à amada ou ao amado, não era uma coisa idiota, uma coisa piegas, uma coisa cafona. Pelo contrário. Era tudo isso que fazia o amor crescer, que mantinha uma conexão entre as pessoas.
Hoje, tudo é brega. Dizer que ama é brega. Falar de amor é brega. Escrever cartinhas é cafona. Demonstrar sentimentos? Você corre o risco de perder a pessoa.... por que assim, você se torna "fácil". Dizer o que sentimos, hoje, nos torna vulneráveis a possíveis "abandonos". Por que nem sempre a pessoa está na mesma sintonia que você. Nem todo mundo "tá afim" de se envolver. (Então pra quê permitir que o(a) outro (a) se apegue, se nao quer se deixar envolver? O ser-humano é mesmo EGOÍSTA). Amor? O amor virou coisa do passado. Coisa de 50 anos atrás. Aos poucos, ao longo de todos esses anos, o romantismo foi se desfazendo. É difícil encontrar pessoas assim ou que assumam que gostam dessas coisas. Hoje o MUNDO é banal e consequentemente, tornou as pessoas banais.
Não que há cinco décadas nao existissem pessoas cretinas, que iludiam os outros e só pensavam em si mesmas. No que era bom apenas para elas. Mas eu acredito que hoje ou existam MAIS pessoas assim, ou que aprenderam a ser assim, ou as coisas estejam mais claras aos nossos olhos. Perdeu-se a vergonha.

Eu não tenho vergonha de dizer o que sinto. Além de ser uma pessoa bem transparente - se estou feliz, estou. Se estou triste, estou. Se estou com muita raiva, estou. Se estou nervosa, ansiosa, estou, e assim por diante -, não sou falsa e digo o que penso. Independente de quem ou de quê. Obviamente, ja me prejudiquei por isso. Mas acho que eu SOU assim. Eu quero dizer que isso já faz parte de mim. Sempre fez. Não sei se posso e nem se quero mudar isso. Já perdi e já ganhei coisas com isso. Digo que sofro e/ou já sofri por amor. Sinceramente, algumas vezes me pergunto se eu já amei de fato. Eu sei que já me apaixonei. Muito. Muitas vezes. Por um, mais, por outro, menos. Se amor é uma paixão muiiiiito forte, que nos faz até pensar, nem que seja por alguns minutinhos, em como seria nossa vida com tal pessoa - a longo prazo -, entao eu amo. Se amor é mais que isso, então eu nunca amei. Uns dizem que amor não se explica. Se pode-se explicar amor, então nao é amor. Então como saber o que ele é? Talvez, para cada um, o amor seja de um jeito. Tenha uma explicação diferente. Uma não, várias. E assim torna-se inexplicável, por que tem inúmeras descrições. Cada um sabe o que sente. Eu amo. Eu me apaixono. Eu sou transparente. Eu escrevo cartas. Eu dou presente sem esperar nada em troca (apenas um "obrigado".. rs). Eu sou sentimental. Eu sou romântica. E assim, eu sou brega. Eu sou cafona.
Mas mais cafona é o resto do mundo que no fundo tem vergonha de viver o que sente, de demonstrar o que sente, de SER o que sente.


Eu ando pensando demais, ultimamente. Já disse isso anteriormente. Eu sei que penso demais. Sei que tenho que viver mais do que pensar. Mas isso é só até eu me recuperar e "destorcer" por completo meu coração. Prometo (pra mim mesma).

Uma amiga, uma certa vez, disse que não acredita em "metade da laranja".... rs. Achei engraçado. Pensei se eu acredito ou não também. Ela disse que se sente completa com ela mesma; que não temos que "depender" de ninguém pra nos sentirmos completas(os). E nisso ela tem toda razão.

Eu vou me sentir completa. Vou voltar a me amar inteiramente. E assim, atrair pessoas e fazer as pessoas me amarem também.


"Bye, bye Jhony. Bye, bye Alfredo! Quem é da nossa gangue não tem medo!!"

Ótima semana para nós. Fiquemos com Deus.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

05/02/2009 - A rush of thoughts


Eu tinha outra coisa pra escrever hoje. Mas aí, qndo entrei mais cedo no orkut para ler meu scraps, uma amiga me escreveu uma frase que substituiu meus pensamentos do dia: " Você nao tem ossos de vidro. Portanto pode aguentar os baques da vida..."

E é verdade.

Quando a gente leva um "baque", acha que nao vai aguentar. Que acabou. Que alguma coisa perdeu a graça. Mas não... eu sei - e como sei! - que é difícil enxergar, assumir ... mas "o que não mata, fortalece" e se os ossos aguentam tantas "porradas" ou "topadas" que a gnt leva, então nós mesmos, interiormente, sentimentalmente e/ou psicologicamente, também podemos suportar as "porradas" da vida.
Seja lá qual for o motivo ou a intensidade. Pra gente, pra cada um de nós, a porrada sempre é forte. E se "Deus nos dá o frio conforme o cobertor", entao daremos a volta por cima. Em quanto tempo? Não sei. Depende. Depende de quanto tempo vc demora para "acordar" do baque ou quanto tempo vc leva pra entender os sinais ou enxergar que aquilo, de alguma forma, foi o melhor. Por mais que doa.

"Há males q vêm para o bem".

Às vezes eu odeio ouvir/ler isso. É dificil acreditar, mas eu já vi que é real. Quando a gente tá numa boa, feliz da vida, os provérbios e frases feitas - aquelas de auto-ajuda - parecem idiotas e desnecessários. Que nao precisamos deles. Aí, quando a gente tá na merda, escrevemos, falamos, lemos essas mesmas frases, porque então fazem todo o sentido.

"Nada é pra sempre".

Putz, eu quero morrer quando me dizem ou leio isso. Porquê? Por quê NADA é pra sempre? Acho isso uma coisa muito radical de se dizer (e olha que muitas vezes eu mesma sou radical). Como assim NADA? E as amizades? Amores fraternos? Boas lembranças ? Elas nao podem ser pra sempre? Entao nao é "nada"... a frase certa seria: "Nem tudo é pra sempre". Aí sim.
Eu entro pânico quando ouço isso. Por que eu gostaria que o amor conjugal também fosse pra sempre. Tem gente que tem sorte, encontra o "tal" amor e fica pro resto da vida com ele. E assim é pra sempre.
Não sei se é burrice minha pensar assim, por que nem mesmo a VIDA dura pra sempre. Mas bem.... enquanto vivemos, achamos que duraremos pra sempre... Sabe, a gente nao pensa e/ou nao lembra que a qualquer momento podemos nao estar mais aqui. Entao eu acredito que nao tem problema pensar q as coisas podem SIM durar pra sempre.. no "nosso" sempre. É: "que seja eterno equanto dure".

Penso que os baques da vida sirvam para isso: para refletirmos sobre as coisas, sobre suas causas. A cada "baque" refletiremos sobre coisas diferentes. Aprenderemos e talvez, erraremos de novo.
Quando queremos que alguma coisa muito importante para nós dê muito certo e nao dá, nos frustramos. Por que raios nao pode dar certo? E é TÃO difícil entender que talvez aquilo nao seja o certo pra gente. É difícil aceitar e se conformar com muitas coisas. E só o tempo vai resolver tudo.
Ele me irrita... esse tempo. Ainda carrego um pouco daquela ansiedade e impaciência da adolescência e quero que tudo se resolva logo. Que a dor passe logo. Quero saber logo se o que eu tanto almejava que desse certo poderá verdadeiramente dar certo futuramente ou não. E o tempo nesse aspecto é meu grande inimigo.
Nessa transformação que estou sofrendo para me tornar adulta, estou aprendendo a ser paciente. No fim, tudo se resolve. Triste se nao se resolver da minha maneira. Porém ótimo se apesar disso, vierem coisas boas para minha vida.
Eu nao sabia que era tão difícil ser adulta. Ainda nao me sinto adulta, porque ainda me sinto fraca ou infantil em alguns aspectos. Por que ainda nao compreendo muitas coisas e, na minha visão "infantil" (no sentido de criança mesmo) o adulto é um "ser" experiente, maduro, forte e que sabe resolver os problemas com maiores facilidades. E ainda sou desprovida dessas habilidades.
Eu era criança e queria crescer logo. Ser adulta logo. Agora eu quero voltar a ser criança. Voltar à inocência, à despreocupação, à felicidade constante.
Uma hora a gente descobre que o sofrimento TEM que fazer parte da vida. Se ele nao existisse, a vida seria sem graça. Mais uma coisa difícilima de se admitir. Se o homem já é insaciável passando por "baques", imagine se fôssemos constantemente felizes, se nao sofrêssemos. Nada nos surpreenderia. E o que é a vida sem surpresas? Perderia a graça. Seria um verdadeiro tédio.

Me extendi um pouco. Mas é o que tenho feito ultimamente: extendido meus pensamentos. Incrivelmente, uma coisa vai puxando a outra e posso até sentir os movimentos desses pensamentos na minha mente.
Já me disseram que penso demais.
Acho que é verdade. Tenho levado a vida muito a sério e isso nao pode mais acontecer. Eu tenho que aprender a "viver um dia de cada vez" como me disse uma vez uma pessoa muito importante pra mim dos últimos 5 meses e uma semana, mais ou menos.... uhehueuhe

Enfim. É isso aí. Talvez um dia alguém leia isso. E se lerem.. UAU! Obrigada pela atenção.

Que Deus nos abençoe... por que.. só Ele, viu.... Só Ele.... rs

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

primeiro pra valer...



Nao sei bem como começar um "blog"...
Esse post vai ser só um "post-test" e assim q eu organizar os meus pensamentos escreverei bastante.
Como já diz a música: "deixa, deixa, deixa eu dizer o q penso dessa vida... Preciso
demais desabafar..."
Já da pra ter uma idéia d como isso aqui será. Espero nao me tornar muito piegas.
Boa quarta-feira para quem quer q leia isso, ocasionalmente...