segunda-feira, 2 de novembro de 2009

ai, meu coração...


Há dias que tento organizar os pensamentos na minha mente pra poder escrever e desabafar e simplesmente nao consigo. Percebi q nao sou apenas desorganizada com as minhas, coisas como tb com meus pensamentos... Incredible...

Desde a minha recuperação da fossa do término do meu namoro, eu prometi pra mim mesma que eu nao iria me apegar a ninguém de verdade. Que eu nao iria gostar de ninguém. Tracei metas, planos, pra poder focar somente naquilo e manter a minha razão na frente da minha emoção.
Parece que quanto mais vc reza, realmente mais assombração aparece..... rs
Quis tanto nao "cair" que quando eu menos esperei, derrapei e to caindo....
Tenho lutado mentalmente pra nao passar dias tristes e estressados. To tentando me convencer de que a tristeza, o estresse e o apego é psicológico. Assim como o frio é psicológico... rs

No começo eu achava q não. Que jamais me apegaria, que eu seria muito capaz de me controlar, focando apenas nos meus planos - os quais nao envolvem relacionamento sério de jeito nenhum -, e quis apenas dar uma oportunidade para mim mesma, primeiramente, e depois pra ele, de nos conhecermos, de curtirmos... Por que, antes de mais nada, ele é um cara sangue bom demais.
Mais velho, engraçado, bem humorado, animado, atleta, curte muitas coisas q eu admiro e nunca tive oportunidade d vivenciar ou fazer... Só nao é bonito. Pelo menos pra mim nao era bonito no começo. Uma vez me disse que eu me "acostumei com a aparência" dele, apesar de ter muitas qualidades. Talvez seja verdade. Mas nao é mais feio. Depois que se conhece a pessoa por dentro, o externo já nao é mais TÃO importante assim...[ajuda, mas nao eh a coisa mais importante do mundo].
No começo, tudo são flores. Liga todo dia, até 4 vezes por tia.. "nada, so pra te encher o saco e saber como vc está... princesa.." O homem que deve conquistar a mulher e nao o contrário.
Como uma boa leonina, ter atenção é o céu. Ser paparicada é o céu. Não me encomodava nem um pouco com as ligações d cada dia, pq além de ser uma coisa q nem o meu ex NAMORADO fazia [e esse nem eh namorado], ele fazia a coisa nao se tornar chata, irritante. Espontaneidade assim que falta nas pessoas....
O homem foi conquistanto a mulher...

Quero nao ser mais tão fácil d ser conquistada. Acho que desafios estimulam as pessoas e entao eu quero ser um desafio....

Agora, as ligaçoes diminuíram. Nao entendo por que raios essas coisas de relacionamento seguem a mesma regra, independente de pessoa. Nao poderia ser sempre daquele jeito? Principalmente quando já se sabe que esta conquistando a pessoa, que a pessoa sabe que vc gosta dela... Assim, seria um prazer gostar de quem reconhece isso...
Mas eu percebi que eu me apeguei depois do primeiro sexo. Pq esse ato tem esse poder?
Pelo menos pra mim que sou mulher... ou pra mim em particular?
Será que só eu acho que o toque da pele foi bom e combinou?
Sei lá... eu deveria desistir de vez de tentar entender essas coisas, principalmente as atitudes masculinas.

Com o tempo as mancadas aparecem e parece uma bola de neve... vem uma atrás da outra e vai aumentando. Não sei mais se perdôo ou nao perdôo. As pessoas em geral de quem eu gosto, sempre, vez ou outra, falham comigo. E eu sempre procurando acertar com elas. De repente se eu parasse de tentar acertar sempre, elas parariam de falhar comigo...
Penso em perdoar pra poder aproveitar o tempo.. que passa rápido e quando passa ja nao poe mais voltar pra fazer diferente. Faço tudo o q me da vontade [ou quase tudo]. Mesmo estando errada em correr atrás, corro. E nao aprendo.... EU VOU APRENDER!! >:I
Já chorei. Já fiquei com os olhos inchados. Relembrei de como era com o meu ex e sinceramente, nao quero mais aquela vida pra mim: todo dia chorava, ligava, tentava fazer gostar mais d mim e no fim levei foi o um pé. Não quero isso se repita comigo. Não só a parte de levar um pé, mas principalmente a parte d sofrer pelos cantos, sempre. Chega. Eu fico me forçando a lembrar toda hora q eu sou linda, uma garota bacana, que quem está perdendo, DEFINITIVAMENTE, nao sou eu.

Estou louca pra minha data de embarque sair, e mesmo assim, queria poder aproveitar mais com ele, curtir com ele, pra qndo eu for, estar tranquilamente consciente q eu aproveitei ao maximo. Mas o q parece é que essa vontade nao é tão reciproca assim. Passam milhões de coisas na minha cabeça, milhões de hipoteses do que pode ter acontecido pra ter dado esse "perdido" e nenhuma delas me conforta muito. Por que, se REALMENTE quisesse falar comigo e explicar o q houve ou algo do gênero, arranjaria um jeito de entrar em contato. Eu arranjaria...

Bom, além da minha saudade, fica a lembrança: dos dias e noites bacanas; dos programas a dois q eu nunca tinha feito nem com namorado nenhum; dos programas com os amigos do "ficante"; dos emails [os quais tb foram diminuindo com o tempo]; das musicas ouvidas e que agora ja ficaram as marcas dele; das msgs no celular q eu ainda nao deletei; de saber que em tao pouco tempo, tornou-se uma pessoa especial que com certeza vou levar no meu coraçao, independente de que posição afetiva.
Tudo isso dá vontade de chorar.

será que n'algum momento desse feriado sentiu minha falta?

Mas se nao continuar, foi bom. Foi ótimo. Um dia vou dizer pra ele ler esse texto que nao escrevi apenas com o cérebro mas também com o coraçao.

[Nao queria sentir esse aperto no peito, essa angústia. Dói. Mesmo nao sendo amor. Sei lá. Um amor diferente, talvez? De ser humano especial para ser humano especial?]

Doideira...
Tenso.... demais! =I

sábado, 12 de setembro de 2009

"Memórias Préstumas de Arianubas"

Dou risada comigo mesma, toda vez que penso nessa frase como título de um futuro livro escrito por mim mesma. Parece tosco - e talvez seja, realmente -, mas explicita o que terá como conteúdo: minhas memórias, só que em vida, claro...

Já tem dias que eu sinto necessidade de escrever sobre muitas coisas, mas desanimava por nao ter conseguido organizar BEM os meus pensamentos o suficiente pra descrevê-los.

Não foi a primeira vez que, em Julho (meu inferno astral), eu me senti um tanto insegura e, um pouco antes, e durante e depois do meu aniversário eu recomecei a me sentir bem comigo mesma, a ter auto-estima e me dar bem na paquera por um tempo. E vivi a fase meio "galinha", porém, com classe... Nada de putarias e garotos da mesma turma. Até por que, nao conheço muitos garotos que sejam da mesma turma. Mas enfim.
E assim, curti bastante a minha solteirisse ( e hoje 11 de Setembro de 2009, ainda continuo solteira, Graças a Deus), com a minha auto-estima no auge, mesmo me sentindo gordinha. O leão do meu signo está realmente se sentindo o rei, uma "imagem" importante em determinada cena, uma estrela, uma supernova - estrela que ja explodiu, mas que continua brilhando.
Acho que a positividade me ajudou bastante. [ainda quero contar a história da palavra "positividade" na minha vida...] Pensar positivo, acreditar em mim mesma - nao apenas estéticamente falando - e acreditar que o que eu desejo realmente vai acontecer, mudou muitas coisas dentro e fora de mim. Principalmente nas coisas e pessoas ao meu redor.
É bem verdade aquela historia d"o segredo", que pensar no que se quer, atrai. Tentei fazer isso, pra valer, e deu certo. Por enquanto, coisas que podem considerar "pequenas", mas deu certo. E valeu. Uma dessas coisas foi justamente me sentir confiante e ficar com caras sem me apegar a eles e sem me imaginar com eles num relacionamento sério. Palmas para mim...

Eu sempre tive em mente que isso era uma fase, que acho eu, ja passou... por que ultimamente nao tenho saído muito, e consequentemente, nao tenho ficado com ninguém... rs Mas ja ta me fazendo falta. Sei que nao quero nada serio agora, mas um amasso e - serei sincera - sexo, fazem falta. Faz umas duas semanas que eu nao beijo ninguem e 7 ou 8 meses que eu nao transo. Dá pra imaginar a minha situação. Só nao me jogo nas paredes por que nao sou doida (pelo menos nao a ponto de*) e muito menos lagartixa (ou aranha, ou formiga, ou qualquer outro animal q suba em paredes). E, mesmo com essa necessidade sexual, nao caí na tentação de transar com qualquer um dos que eu beijei ultimamente, apesar de ter tido oportunidade para isso.
Não fiz isso não apenas por ser uma coisa "feia", e sim por que eu nao me sentiria bem em transar com alguem com quem nao tenho muita intimidade. Não fiz isso por que nao queria ser julgada pelo meu "parceiro" como mais uma garota "fácilmente transativa" - digamos assim.
E também, nao queria me sentir mal comigo mesma depois. Rolaria um nojo. Rolaria a preocupaçao de ter engravidado - talvez sem necessidade, por que eu usaria camisinha, certeza.

A palavra "positividade" entrou no meu vocabulário[também gostaria d falar sobre o meu vocabulario depois] por que convivi e conversei com pessoas pseudo-positivas que têm como "gíria" a palavra: positividade. E gostei. Pensei melhor sobre o verdadeiro significado dela e passei a colocá-lo em prática. Foi bom. As vezes me senti um pouco falsa com o meu EU, pois fui pessimista por muito tempo. Vivia reclamando, falando mal, resmungando, vendo defeito em tudo e todos. Acho que isso se deu, devido à minha falta de confiança e segurança e auto-estima. Pensar positividamente me trouxe as outras três coisas na bagagem.
Eu nunca me senti "pop", e depois de Julho, senti um gostinho disso. Convivi - pouco - com pessoas assim, bonitas, desejadas - homens bonitos e desejados até mesmo por mim (mas tem todos) -, e como naqueles filmes de besteiróis americanos que viver com os "pops" também te torna "pop", aconteceu um pouquinho comigo. Para uma leonina isso foi o céu. E ao mesmo tempo, uma novidade pra mim.
Graças a Deus o meu senso de percepção das coisas, da REAL, é aguçadinho. Percebi que essa "vida pop" nao é pra mim. Essa vida é para os caras e garotas que vivem na academia e vão pra balada praticamente TODO final de semana. Essa vida é pra quem gosta de exibir o corpo sarado por aí. Admito que ter um corpo bonito e perceber que as pessoas te percebem e que é desejado, faz bem, mas apenas para o seu EGO. E massagear o ego é uma coisa que passa. É tipo uma droga: quanto mais vc usa, mais fica dependente. Quando mais vc massageia seu ego, mais ele vai querer ser massageado. Capiche?
E eu geralmente nao conseguia manter um assunto, uma conversa com pessoas assim. Por que elas falam de coisas que nao são da minha realidade - que eu ate gostaria de viver, mas ainda nao vivi(pretendo fazer muitas coisas nessa vida e isso inclui também experimentar um pouco a futilidade que essas pessoas adoram viver) -, ou são burras. Considero-me uma pessoa inteligente e sensata - mas sei q nao sou um gênio, mas um dia chego lá! rs - e ter um papo com pessoas assim me deixava nervosa e até insegura... Pensava: "nao consigo ter um papo assim por que?" e me forçava a ser fútil. Mas descobri que eu nao sou. E foi exatamente por isso que eu nunca me envolvi com pessoas assim. A sociedade gosta de se gabar por status... e muitas vezes com coisas que as pessoas nem têm e fazem parecer que têm.
Mesmo assim, massageei meu "querido" Ego algumas vezes e agora que a festa acabou, sinto falta d algo para me sentir bem.
Mas eu nao quero fazer nada para atrair os outros por interesse, pra que essas pessoas massageiem o meu Ego de novo, futilmente. Quero fazer algo útil pra mim e atrair pessoas realmente interessantes. E nao adultos que nao querem abandonar a adolescência...
Infelizmente, "adultos-adolescentes", precisamos crescer. E isso inclui parar de querer se gabar com coisas idiotas para atrair os olhares das menininhas gostozinhas da praia...(ou dos meninos gostozinhos da praia/balada/barzinho/festa/etc)



Sobre o meu vocabulário, eu senti mudanças nele. Há um bom tempo nao leio um bom livro. E tenho sentido falta. E depender do empréstimo dos outros tem mais contras do que prós. Gostaria de comprar alguns, mas no momento a minha situaçao econômica tem outras prioridades.
Pois bem. A convivência com pessoas assim, fez do meu jeito de falar empestiado de gírias. "Pô meu, e aí? Bora pra balada?" Acho que isso brocha não apenas homens que realmente sabem conversar, como também parentes ou amigos de parentes que conversariam comigo, eventualmente. Palavras como: "complicado", "nervoso", "excitante" foram substituídas apenas por "tenso". E assim por diante. Já parei para pensar em palavras diferentes para usar nesse texto inúmeras vezes, por que elas me escapam. Preciso ler, adquirir conhecimento. Meu vocabulário numa entrevista de emprego seria o fim. As boas palavras me escapam.
Uma vez, falei "dificil" com um cara que pode ser chamado de fútil e ele reclamou, alegando que eu poderia ter simplificado a "coisa", falando de uma forma mais "mano": "Po.. eu sô do morro.. tu vem querer falar dificil?"
Ele morava no canal 3 da minha cidade e ja morou nos Estados Unidos e vem me dizer que é "do morro"? Pior do que pobre querer se achar rico, é playboy querer se achar pobre.... E se ele tem linguagem de mano, desculpa ai... Desculpa se eu nao sou mana, ta ligado?! [risos aqui]

Acredito muito na frase: "O ser humano nao muda, se aperfeiçoa". Ninguém muda. E nem deve. É preciso de aperfeiçoar e manter sua própria essência. "Mudar" é coisa pra gente falsa e/ou com personalidade múltipla. Eu sei que preciso me aperfeiçoar, mantendo minha essência de sempre, os meus princípios. Preciso nao me deixar levar pelo meu próprio Ego, agir por mim mesma, fazer o que quero e me tornar uma pessoa culta. Saber falar com as pessoas e nao me sentir "um peixe fora d'água" se nao conseguir me encaixar no mundo "pop". E se eu nao consigo é por que sou diferente e são eles que nao se encaixam no MEU mundo...



(continua... rs)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Assombração do Passado.


Estou em constante auto-conhecimento. Para cada coisa que me acontece, eu reflito e descubro algo diferente em mim. E isso independe de que o que eu descobri em mim é uma coisa recente que eu percebi rápido, ou se é uma coisa antiga que ficou atolada na memória do passado.

As descobertas do momento foram os por quês da minha insegurança. Toda vez que conhecia um cara novo - o qual desperta o meu interesse e/ou atração física - sentia-me estranha. Poderia estar a pessoa mais bonita da festa, mas me sentia estranha. Pensava que fosse uma pessoa realista, enquanto essa frase corria pela minha mente: "ah, ele nao vai gostar de mim.. imagina... eu? Um monte de menina bonita por ai, e ele vai gostar de MIM?! imagina...", e acabava que ele realmente nao gostava de mim. Algum amiga se sobressaía ou alguma outra garota passando dispertava seu interesse. Depois, passei a achar que, pensar assim, era sinal de pessimismo. "Eu tenho que ser mais positiva.. gostar de mim?? Por que não?".
Mas agora eu entendi. Na verdade eu nao sou realista e nem pessimista. Sou INSEGURA.
E descobri também que a insegurança te derruba em vários aspectos, nao somente em relacionamentos. Derruba profissionalmente, amigavelmente, familiarmente, etc.
Percebi que pessoas seguras de si e com auto-estima se dão melhor do que as outras.

Tenho estado em um conflito interno muiiito difícil...
Como disse ali acima, toda vez que conheço um cara legal e interessante, a insegurança surge do chão e tenta me puxar pra braixo - e muitas vezes consegue.
Mas a minha insegurança é uma assombraçao do passado.
Eu costumava ser uma criança bonita, mas quando entrei na adolescência, estranhei. [risos]

Eu sempre tive um porte grande. Sou BEM brasileira [e até reconheço que isso é uma super qualidade, é uma beleza física]: tenho peitos, tenho bunda, tenho pernas grossas, meus cabelos são cacheados [e apesar de eu sempre ter sonhado em ter cabelos lisos, hoje eu amo meu cabelo do jeito que é], etc. Sou uma pessoa simpática, apesar de um pouco tímida em certas circunstâncias. Sou compreensiva, carinhos, e muitas coisas mais. E eu reconheço que sou bonita, diante do espelho. Só nao sei se as pessoas me vêem como eu me vejo no espelho.
Existem vezes que eu saio de casa me sentindo a garota mais gata. E de repente, quando visualizo uma outra moça tão bonita quanto ou mais - eu admito isso -, sinto-me inferior. Não que eu pense que eu tenho que estar sempre no topo. Mas às vezes uma roupinha mais legal da outra faz a diferença.
Às vezes penso que beleza não é tudo. Não adianta ser bonita e nao ter um papo legal, ser burra ou fútil. Isso com certeza cansa as pessoas. Mas saber disso me leva a pensar que também posso nao ser tão bonita assim e tenho que ter algo a mais pra compensar isso.
Eu viajo muito. Eu penso demais. Encuco demais. Encano demais.

No momento que estou vivendo, existe um cara tão lindo e bacana - pelo menos tem sido - que estando diante dele ou diante de uma conversa por MSN ou email, sinto-me intimidada. Sinto-me envergonhada. Sinto-me encucada. Penso: estarei eu agradando? O que será que ele está pensando de mim?
O que me deixa segura mesmo é saber o que a pessoa pensa de mim [claro, se for uma coisa positiva]. Agora, a dúvida, o mistério, me deixa louca. E assim, fico ansiosa para saber. Precipito-me. Tenho uma vontade louca de dizer a ele que estou super-afim, mas às vezes sinto que é melhor esperar mais um pouco. Tenho medo da resposta.
Gostaria que ele tomasse iniciativa, mas essa minha ansiedade, nao me deixa com paciência pra esperar.... Se é que um dia ele pretende fazer isso.

Existem algumas coisas, digamos, "difíceis" - ou que PODEM ser difíceis futuramente no relacionamento com ele. Mas eu sou tão intensa com a minha vida e me arrisco tanto, que mais uma vez, estaria disposta a arriscar. Gostaria de aproveitar cada oportunidade que a vida me dá. Que Deus me dá. Eu só preciso enterrar logo essa "assombração" do passado que me deixa tão insegura.
Afinal de contas, hoje eu nao tenho mais monocelha e muito menos um cabelo que eu raramente conseguia arrumar do jeito que eu queria. Hoje eu sou mais magra, sinto-me melhor com relaçao à meu corpo; meus cabelos me obedecem mais [risos], minhas sobrancelhas sao bonitas e elogiadas pelos[as] outros[as]....
Há uma tarefa BEM difícil para o ser humano: lembrar APENAS dos elogios e esquecer das críticas. Não sei por que as críticas nos marcam mais do que os elogios. Tenho tentado muito lembrar-me somente das coisas boas que ja ouvi sobre mim e esquecer os xingamentos do passado....
Afinal de contas, ninguém é totalmente perfeito. Todo mundo sabe de seus próprios defeitos físicos ou qualitativos. Não adianta ser bonito por fora e podre por dentro.
No final, somos todos iguais: viemos do mesmo lugar [religiosa ou cientificamente falando], somos feitos do mesmo "material" orgânico, temos as mesmas coisas - mas em diferentes proporções, e iremos pro mesmo lugar [fisicamente falando] quando morrermos.

É aquela velha história, velho ditado: se eu não me achar bonita, quem vai me achar? Se eu nao me sentir segura e auto-confiante, quem sentirá por mim?
Eu. Unica e exclusivamente eu.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ansiando por mudanças.

Dizem que o nosso infernal astral é sempre no mês que precede o do seu aniversário. Não sei ao certo se isso é um fato. Não me lembro dos meses de Julho[faço aniversário em Agosto] serem "infernais"... Talvez alguns tenham sido e graças a Deus eu os "esqueci" ou os enterrei em alguma parte bem profunda do meu cérebro.
Também não entendo muito de astrologia e às vezes nao sei se acredito, mas admito que muitas coisas sobre meu signo na astrologia batem, e muito. Então isso me faz manter certa crença nisso.
Pois bem. Se o meu inferno astral é no mês de Julho, so vou saber quando ele chegar, só sei que este mês de Maio tem sindo infernal.
Eu sei que muitas pessoas passam por situações mais difíceis do que eu passo, mas eu também sei que muita gente leva uma vida mais suave do que a minha.
O mês começou com um assalto, o qual desencadeou algumas descobertas que, talvezes fossem coisas que estavam logo diante dos meus olhos e eu nao as enxergava. Descobertas "familiares" mesmo, as quais também me levaram a chegar à certas atitudes e decisões nao muito agradáveis, mas que serão precisas.

Sabe, eu conheço histórias de pais [no sentido de plural de PAI e nao de "pai e mãe"] que fazem de tudo por seus filhos, independente de ainda manterem uma vida conjugal com suas esposas ou não. E fico triste de saber que o meu pai nao é um desses.
Eu nao queria que meu pai fosse rico; nao queria que ele fosse puxa-saco; nao queria que ele só me desse a pensão de cada mês; não queria que ele me convidasse para morar com ele. Só queria que ele tivesse me dado a atenção necessária, que nao me magoasse por sua ausência, que nao pensasse que as pessoas iriam pensar que sou um "caso" dele só por que eu cresci e virei "mulherão"[isso sim foi a gota d'água]. Uma pessoa que se julga seguidora do "evangelho" [meu pai é evangélico] e vai regularmente pra igreja, e até paga dízimo, é muito maliciosa pro meu gosto, pra pensar assim....

Na minha opinião, uma pessoa religiosa, que se julga seguidora da palavra bíblica, nao deixaria de "perceber" a existência de um[a] filho[a], mesmo que de outro casamento. Ou será que na bíblia diz : "... abandonai os filhos de casamentos anteriores que nao fossem reconhecidos pela igreja evangélica..." ou "... filhos nao batizados na palavra do Senhor, nao devem receber atenção de seus pais..." ou alguma coisa do tipo?
Isso é revoltante. Sinceramente, ele nao é nem um pouco exemplar aos olhos do Senhor. Pelo menos eu acredito que nao seja. Já que rola uma preocupação de meu pai de fazer as coisas "certas", biblicamente falando....

E ainda tem a atual esposa dele que, aproveitando-se da mente fraca no meu pai, o incentiva a nao me ver, a nao me ligar e o incentivou a nao mais pagar minha pensão quando eu completei 18 anos e comecei a trabalhar alegando que : "...ela já tem 18 anos e pode trabalhar pra se sustentar..." e quando eu soube disso, pareceu que a minha circulação sanguínea se encheu de raiva e eu estava pronta para socar a cara dela. É com o tempo que as máscaras vão caindo e nós enxergamos QUEM as pessoas REALMENTE são.
O idiota do meu pai parou de vir me buscar pouco tempo depois que eu parei de frequentar a igreja com ele, por que sua AMADA esposa [ou ELA pensa ser amada, por que eu particularmente, as vezes tenho as minhas dúvidas sobre isso] disse que se eu quisesse MESMO vê-lo, EU teria que ir visitá-lo, de ônibus.
É um absurdo atrás do outro que eu ouço e vejo. Indignação pra mim é pouco. Acho que é o mínimo que eu sinto.
Aqui dentro rola um misto de ódio, raiva, ira, tristeza, mágoa, saudade. E as lágrimas que eu infelizmente nao consigo evitar que transbordem, cravam tudo isso na minha mente, no meu coração e assim, nada será esqucido. Pelo contrário: está tudo sendo muito bem gravado por dentro, como cicatrizes e imagens.
A última façanha da mulher do meu pai foi nao querer dar o número do telefone novo da casa deles [eles se mudaram]. Não sei, mas eu acho que ela pensa que eu ainda sou aquela menininha de 14 anos [eu tinha essa idade quando os dois se casaram e foi o dia mais triste da minha vida, sem zoeira, - eu sabia que algo triste estava por vir inconscientemente] tola e burra que dizia "amém" pra tudo. Ela precisa saber que eu cresci. Posso ainda ser ingênua para perceber certas coisas, mas nao sou nem um pouco idiota. As coisas vão mudar pra eles [infelizmente vou ter que "penalizar" meu pai também] e eu vou reclamar pelos meus direitos. Eu já devia ter feito isso há muito tempo, mas agora a minha mãe poderá me ajudar com isso.[Obs.: eu consegui o número novo e eu quero ver como ela reagirá quando souber!!!]
Tentarei uma última conversa. Cansei de ter que correr atrás todo mês pra encher o saco do meu pai [e o meu também] pra pagar um plano odontológico. Isso é desgastante por que fica cada vez mais claro que nao faz mais questão.

Sabe, eu nao pedi pra nascer, eu nao pedi pra estar aqui. Já que resolveram me dar a luz, que arquem com suas devidas responsabilidades. Atenção e carinho estavam no pacote, mas tiraram, entao o resto eu ainda quero, eu ainda faço questão e vou brigar por isso.

Eu dou um boi pra nao entrar numa briga. Mas dou uma boiada pra nao sair de uma.

Agora estou desempregada e sem dinheiro. Tô vivendo da boa vontade dos meus avós e da minha mãe, que SEMPRE me ajudaram, nunca me deixaram para trás. Mas é muito chato ficar pedindo as coisas à eles o tempo inteiro. Anseio por independência - parcial, por enquanto - e por uma mudança na minha vida. Ando me sentindo um pouco "vazia" por dentro...
Geralmente a minha vida começa a mudar depois do meio do ano. Desejo que comece a mudar antes, ela anda muito tediosa, mas nao vejo a hora pra que isso aconteça.

MAs enfim....
Fazendo tudo com calma e com sabedoria, se sem decisões e ações precipitadas, acredito que tudo dará certo....

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Segundo: a difamação, o julgamento, etc


Com toda essa percepção de que o ser humano não é nada além de mais uma espécie animal - sinceramente falando -, tudo isso me levou a outra reflexão.

Se o que nos move de verdade é a alma e, sendo assim, a alma é o que vem de dentro, por que todo esse julgamento que as pessoas fazem umas das outras?
Nao vou negar - e muito menos tirar o meu corpo fora só por que sou EU que estou falando sobre isso - que não julgo os outros pela aparência. Claro que sim. Afinal, vivo num mundo que fica o tempo inteiro fazendo lavagem cerebral nas pessoas sobre o que é ser bonito, saudável e atrativo.
É aquela coisa de julgar o livro pela capa. E isso foi assunto no mundo inteiro nos últimos dias.
A mulher britânica de 47 anos, desempregada, gorda, feia, desengonçada foi a um programa de televisão no estilo "ídolos" com o sonho de ser cantora. A princípio, a plateia e os jurados riram e acharam aquela situação ridícula. Em compensação, quando a mulher começou a cantar, TODOS se surpreenderam. As pessoas nao acreditavam no que viam e ouviam e foi muito emocionante. Eu particularmente nao chorei, mas conheço gente que chorou. Senti vontade, mas eu fiquei tao feliz pela mulher, que me arrepiei toda.
Enfim, o fato é que nós julgamos muito os outros pelo que eles aparentam. E principalmente logo na primeira vez que os conhecemos. Quantas vezes eu conheci alguém, pensando que fosse uma pessoa idiota e me surpreendi depois, com o tempo, percebendo que era uma pessoa muito especial. Mas o contrário também já aconteceu...
Não adianta namorar um cara lindo, com o rostinho bonito, um corpo que te deixa louca se ele não tem nada no cérebro e/ou é idiota, só pensa besteira e nao te acompanha inteligivelmente. Ou até mesmo te trai, ou faz alguma outra coisa que te magoe... que seja um BOSTA - falando no português claro.
O mesmo vale para as mulheres. Já conheci muita menina linda que tem mente vazia e só faz merda. Talvez tudo isso seja a forma de como eles[as] foram educados e isso se torna hereditário.

Ninguém pensa no que está escondido por trás daquele rosto/corpo bonito. É aquele velho "ditado":A primeira impressão é a que fica.
Isso é triste. Acredito que se nós fôssemos menos julgadores do próximo, as coisas seriam diferentes. Quem somos nós pra julgar? Todos temos defeitos - fisica e psicologiamente falando.

Ontem fui à uma balada e confesso: tinha mais gente feia do que bonita - externamente falando. Eu posso nao ser linda(ninguém é perfeito*), mas eu sei o que existe dentro de mim e é lindo. E é exatamente isso. O que existe dentro de nós é que nos faz lindos ou feios... mais ainda.. ressaltando a beleza - ou feiúra - externa.

Independente disso, as pessoas lá eram estranhas. Tinham atitudes estranhas e me fizeram refletir sobre o ultimo assunto que vou escrever no proximo post....

Primeiro: a morte.


No último sábado, dia 18 de Abril, uma senhora de mais ou menos 93 anos - da minha familia, mas nao quero revelar o grau de parentesco por que isso nao é importante para o que direi - faleceu.
Já era esperado, por que além de ter problemas de circulação, passou 15 dias na UTI.
Eu sabia que quando chegasse ao velório sentiria um clima pesado. O local era agradável, um lugar bonito, mas querendo ou não, alguma coisa pesa. No momento que vi o corpo lá, no caixão, me deu um aperto no coração. É estranho perceber que o ser humano nao é NADA.
Um comentário da filha da falecida invadiu a minha mente de uma forma que me fez refletir sobre as coisas. Ela disse mais ou menos assim: "Nossa.... é estranho né... como de um dia pro outro nao se mexe mais... ", ao mesmo tempo que tocava nas mãos e na testa do corpo da mãe.
Logo depois, quase que instantaneamente, veio a minha mente: Na verdade o nos move, nao são os músculos; o que nos move não é apenas um reflexo do cérebro para os músculos e muito menos o bombeamento do sangue pelo coração. O que nos move é o espírito... é a alma [uns dizem que alma e espirito sao coisa diferentes, mas eu particularmente nao sei qual é a difereça - ainda.]
Antes de tudo se transformar no útero de nossas mães, elas já sentem que ali ja há vida. E acredito que seja por que, antes do carnal, vem o espiritual. É apartir disso que todas as outras coisas se transformam, que dispertam todos os nossos sentidos.
É realmente estranho ver alguém nao se mover mais e nao transmitir vida através dos olhos [nao me pergunte por que ou como, mas eu vi os olhos dela sem vida]. O corpo fica somente ali, parado, estático, somente no formato que foi criado mas sem o verdadeiro "motor" que o movimenta.
E como o corpo fica quando nao há mais a alma dentro dele? Quando nao há mais oxigênio, quando nao há mais todos os sistemas do organismo em funcionamento..... ele incha e quando você vê isso e percebe de verdade o que é isso é surpreendente. Não pro lado bom, claro. Por que é assustador saber, ter o conhecimento, que o ser humano é igual a NADA. Todas as coisas materiais nao têm o menor valor depois que se parte. Tudo fica, até mesmo o seu corpo. Assim percebo que estamos aqui realmente de passagem. Que eu nao consigo nao acreditar em Deus por que existem coisas que são inexplicáveis, que nem mesmo a sábia ciência explica de uma maneira satisfatória. Existe alguma coisa - literalmente - do além...

E daqui eu parto para o próximo assunto....

comentário(s)

Só no final da semana passada eu "consegui" três assuntos diferentes pra refletir.
A minha cabeça tá a milhão de novo e eu nem sei por qual deles começar. Mas pretendo falar sobre os três ainda hoje.....
O Primeiro é sobre morte;
O Segundo é sobre como as pessoas julgam umas às outras e
O Terceiro é sobre como as pessoas fazem uma apoligia inacreditável ao sexo.

To surpresa com um monte de coisas..... (e isso porque a minha vida só ta no começo!)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Percepção das coisas...

É "engraçado" como o tempo de distância nos faz perceber que a pessoa nao é tudo aquilo que você idealizava antes. O amor[ou a paixão, já nao tenho certeza do que eu sentia de verdade] realmente nos cega e nos anula. Principalmente quando voce passa a desconfiar que ele nao é recíproco. Fica tentando e focando suas forças pra conquistar a pessoa, pra a recíproca ser verdadeira. E aí, esquece dos seus próprios sonhos por que, naquele momento, ele nao teria graça sem aquela pessoa. E no fundo você sabe que realizar o seu MAIOR sonho é igual a estar longe da tal pessoa.
E a incerteza do que ela sente por voce te corrói por dentro. Chora. Capaz até que tenha chorado um rio [ou um riacho, no mínimo]. Mas não exatamente pela pessoa, e sim por si mesmo. Por que se sente idiota e sabe que terá um fim e nao é maduro ou forte o bastante pra admití-lo.
E quando tudo termina, mesmo que da melhor maneira possivel - sem brigas, apenas com o consenso dos dois de que é a melhor coisa a se fazer pra que ninguém sofra e leve essa PALHAÇADA adiante -, o melhor mesmo é viver a sua fossa o mais intensamente possível. Chorar, relembrar, xingar, pensar milhões de coisas, arrepender-se de certas coisas, olhar fotos, olhar o presente da sogra, achar que o mundo perdeu a cor, etc. O tempo vai passando e as coisas vão ficando mais claras na sua mente e o que te resta é lembrar que tem um sonho GRANDE e que agora é possível correr atrás dele, sem se preocupar se terá que deixar alguém pra trás. Isso te reanima e te reaviva e ainda te motiva.
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"Não se deixe abalar pelo fato de um dia ter demonstrado seus sentimentos para quem não soube valorizá-los, o que importa é que você soube assumí-los sem medo e essa pessoa um dia vai ver o quanto perdeu; às vezes,construímos pequenos sonhos em cima de grandes pessoas, mas com o passar do tempo, percebemos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para eles..."
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Mas ainda ficou alguma coisa mal resolvida. Que pra poder continuar sem um pêso na consciência[mesmo que leve], precisa ser esclarecido.
Precisa-se conversar, mas como? Se o outro dificulta... Isso dá uma raiva intensa. Dá até vontade de chorar por que quanto mais demora, mais rasga por dentro, mais dói.
Já nao gosto tanto assim e tenho certeza que os meus sonhos, apesar de serem grandes demais, nao tem lugar pra ele... por que nao se encaixa. Acho que é aí que encontro força pra me convencer de realmente nao vale a pena querer tentar de novo.
Como disse um amigo, tem gente que só é importante pra gente em certos momentos de nossas vidas e depois se vão. E isso também acontece com amizades.
Concordo. Mas eu nao sei por quê, isso é mais aceitável quando acontece com amizades. Dói menos. Acho que é porque atinge um lugar difrente do coração, talvez menos fatal.
Já nao tenho mais certeza se eu voltaria, mesmo se me pedisse/insistisse. Acho pensaria milhares de vezes antes de dar uma resposta final. Só de lembrar do rio que eu chorei, que, na minha opinião, poderia ter sido evitado se realmente fizesse questão.
Dizem que quem nos faz chorar - por qualquer motivo - nao nos merece, muito menos nosso sentimento, e eu sei que é verdade. Mesmo que tenha me chateado sem a intenção, chateou. Doeu. Marcou. E por mais que seja uma ótima pessoa, nao me merece e eu nao mereço sofrer tudo de novo. Até por que eu tenho quase certeza que nao há chances de querer uma volta. Mas enfim...
O tédio também tem me feito mal. Apesar de estar correndo atrás do que almejo no momento, tudo é questão de tempo e às vezes o tempo demora pra passar. Tenho tido vontade de resolver tudo o mais rapido possível

quinta-feira, 26 de março de 2009

Não encontrei um título para este post!! rsrs



Retorno, após duas semanas, mais ou menos, desde o último post [no qual escrevi palavras meio "infelizes" sobre algumas coisas][ps.: mas eu sou assim mesmo - meio radical às vezes]

Já reparei que fico inspirada toda vez que alguma coisa mexe com meus sentimentos [ou minhas opiniões]. Bem que uma vez alguém me disse que os poetas eram tristes [emos!! rs], por que em sua maioria, escreviam textos sensíveis, de amores não correspondidos ou mal-acabados ou jamais iniciados, ou textos sobre coisas que realmente tocavam o fundo do peito. Acho que os entendo [apesar de nao concordar que eram necessariamente tristes; talvez até fossem muito felizes fora do papel, mas como só conhecemos o que escreveram, o julgamos por suas palavras, geralmente tristes]. Por que toda vez que me sinto "tocada" [emocionalmente falando, tá?! rs], penso e me inspiro. Não estou me auto intitulando "poeta", mas sinto vontade de fazer e faço o que eles fazem/faziam: escrevem.
Uma vez descobri - acho que já citei isso aqui em algum outro post - que escrever é ter metade dos seus problemas resolvidos: voce desabafa com as melhores palavras que mais expressam o que sente naquele momento e seu cérebro fica a milhão [pelo menos o meu fica], tentando acompanhar vários pensamentos ao mesmo tempo. Uma vez desabafado, sente-se mais leve [pelo menos eu me sinto] e repensa sobre o assunto, sobre sua opinião formada, sobre o que estava pensando naquele momento de adrenalina e turbilhão cerebral.
Assim como as lágrimas só se formam e saem dos nossos olhos apenas quando coisas realmente importantes ou realmente marcantes acontecem na nossa vida, sinto-me pensativa nessas mesmas ocasiões. Só pra botar a cabeça no lugar de novo.
É por isso que eu, volta e meia, volto aqui pra escrever alguma coisa, me sinto bem depois dessa "terapia" e acho que todos deveriam fazer o mesmo nessas situações.

Bom, eu vivo chegando a várias conclusões e desta vez chegue n'outra: o sofrimento é quase[senao totalmente] que uma necessidade para o ser humano. Quando ele [o ser humano] sofre, sofre por que nao gostaria de estar sofrendo. Mas quando o sofrimento acaba, as coisas melhoram, ele sente falta de alguma coisa, acha estranho e consequentemente sofre por que nao está sofrendo. Aquele sofrimento "gostoso" - que uma vez me disseram - do amor. Eu admito que sofrer por amor é "bom". Você se sente mais humano. Percebe que nao é vazio, que alguma coisa lá dentro, além do coraçao, existe...vai até a alma...exatamente aí percebe-se que existe algo além da carne e do osso e quando nao se sofre, nao se nota a alma, o espírito. Por que senti-los, é saber que se está vivo[a]. Há quem diga que nao, mas eu acredito que seja verdade.
Depois de superar um namoro que terminou bem[por que nao brigamos, apenas foi o melhor a se fazer], tenho saudades dos bons e, admito, maus momentos. Por que eu me sentia.... nunca me senti TANTO antes[mas só hoje eu sei disso]... e além de me sentir, sabia o que estava sentido [é uma coisa confusa mesmo]. Tá certo que ainda nao superei 100%, mas estou trabalhando nisso. Já comecei a lembrar de todas as coisas de uma maneira mais fácil, que ainda me comove, mas nao mais como me comovia antes. Dá vontade de chorar, mas já nao choro. Agradeço por que tudo, TUDO, aquilo aconteceu fazendo-me aprender muitas coisas, a me podar e a me auto-avaliar sobre minhas atitudes, minha maneira de pensar. Não me arrependo de QUASE nada por que existe só UMA coisa que me arrependo: nao ter admitido para mim mesma a verdade. De resto, agi e pensei com o coraçao e fiz o que achava certo e por isso nao me arrependo. Como dizem:"...há males que vêm para o bem..." e é a mais pura verdade. Dá até pra considerar o "mal" como um "bem" que veio exatamente para o bem. Por que voltei a me enxergar melhor e a ter mais força de vontade para correr atrás dos meus sonhos, meus objetivos.
Agora penso mais em mim e ando meio individualista. Não quero me apegar a ninguem tão cedo pra nao me anular tão cedo...

"Chegou a hora de recomeçar!!!", como já dizia a música.. "ter cada coisa em seu lugar...", to reposicionando meus sentimentos nos lugares certos e daqui a pouco a ferida cicatriza de vez.
É tempo de mudanças: eu decidi que quero mudar a minha vida e vou mudar. Para a melhor.
Não adianta ninguem querer me fazer desistir. Só quem me fará desistir será alguém da minha própria familia, próximo[a], que sabe exatamanente quais são os meus sonhos e que me faça perceber que minhas escolhas podem nao ser tão boas para mim. Do contrário, continuarei firme e forte. Tenho que ser forte. Todo mundo sabe que a vida só tá começando e vem muita coisa por aí.
E será como eu sempre digo: Nessas horas, só Deus, amigo[a]... Só Deus.

Bom final de semana para mim e quem quer que consiga ler até aqui.